A Secretaria de Saúde informou que aproximadamente quatro mil pessoas com 60 anos ou mais já procuraram os postos de saúde e se preveniram da gripe através de vacina. Este número representa 70% do público esperado na campanha deste ano.
A meta do Governo do Estado é imunizar aproximadamente 80 mil pessoas acima de 60 anos no estado. A campanha segue até o próximo dia 8 de maio e o tema é “Deixa a gripe na saudade, Vacine-se”.
“A vacina contra o vírus causador da gripe está disponível em mais de 400 postos de saúde, pontos de vacinação e unidades de saúde nos 52 municípios do estado. Segundo dados do Ministério da Saúde, existem atualmente, em Rondônia, 98.189 pessoas na faixa etária entre os 60 e 80 anos ou mais. Mas a expectativa é vacinar 78.551, o que representa 80% do total” explicou Milton Moreira, secretário de Estado da Saúde.
De acordo com a coordenadora do Programa Estadual de Imunização, a médica Elba Miranda, a cobertura da vacinação contra a gripe tem evoluído anualmente. No inicio da campanha, em 1999, foram imunizadas 30 mil pessoas. Em 10 anos o número de imunizados aumentou praticamente três vezes. “Estamos trabalhando com perspectiva voltada para atender o maior número de idosos, até mesmo superando a meta nacional. A expectativa de 80% de pessoas vacinadas também cresceu em 2008. Até então à meta era de 70%”.
Riscos da gripe
A vacinação contra a gripe em pessoas idosas diminui em 90% dos casos o risco de contrair a doença. Ao contrário do que a maioria pensa, a gripe é uma doença perigosa e pode até levar o paciente à morte. No caso de pessoas com mais de 60 anos, o organismo é mais vulnerável à gripe e aumenta os riscos de contrair a doença, por isso a necessidade de se tomar à vacina anualmente.
O vírus influenza, que ataca o sistema respiratório, é uma enfermidade contagiosa e transmitida de uma pessoa infectada para outra saudável por tosse, espirro ou durante uma conversa. A gripe pode apresentar desde quadros leves e de curta duração até formas mais graves, que acometem em especial grupos de maior vulnerabilidade, como os idosos.
Fonte: Secretaria de Saúde