O leite é um alimento essencial ao bom desenvolvimento humano. Os benefícios do leite materno são incontáveis: oferece menores riscos de alergia, ativa as células de defesa e traz uma combinação rica de nutrientes, como oligossacarídeos, carboidrato não digerível que ajuda na formação das fezes, e gorduras, entre outros. Não é a toa que nos primeiros meses de vida os bebês vivem apenas do seu consumo.
Daí a importância de as mães garantirem uma dieta rica em leite e/ou derivados durante o período de amamentação. Segundo Patrícia Morais, nutricionista do GANEP – Grupo de Nutrição Humana, é ideal é um consumo de cinco porções diárias.
Composto por água, gordura, proteínas e carboidratos, vitaminas A, D e do complexo B, além de minerais como cálcio e fósforo, o leite é muito importante para o crescimento e o desenvolvimento ósseo. Isso não apenas durante a infância, como na adolescência e vida adulta. Portanto, é necessário encontrar alternativas criativas para os casos de crianças que relutam em consumi-lo:
“Incluir iogurtes e queijos ao cardápio, fazer sucos de frutas batidos ao leite, vitaminas, mingaus, sorvetes, ou oferecê-los junto com cereais são opções para fazer com que os pequenos ingiram a quantidade diária recomendada”, indica Patrícia.
Em relação à fervura, deve ocorrer por no mínimo três minutos, nos casos de leite fresco, e sua conservação em geladeira não pode ultrapassar um dia. As versões longa vida, ultrapasteurizado ou UHT não precisam de fervura.
Alergia e intolerância
De acordo com Patrícia Morais, o consumo só deve ser desaconselhado em casos de alergia às proteínas do leite. Mesmo porque, para os alérgicos, a proteína do leite funciona como um antígeno que pode causar reações imunológicas e resultar em diarréias com raios de sangue, vômitos, edema na pele, aumento da secreção de muco, mais raramente até edema de glote.
Já nas situações de intolerância à lactose, de pessoas com baixas taxas de lactase, enzima responsável pela digestão da lactose, há maior dificuldade de quebra do açúcar do leite, provocando cólicas, gases, diarréia ou obstipação.
Os alérgicos e intolerantes a leite devem procurar um médico especialista para substituir a dieta de forma adequada.
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