O Instituto Butantan, órgão da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo realiza entre os dias 20 e 30 de outubro, o IV Encontro Butantan Amazônia, que este ano tem como tema “Biodiversidade e Pesquisa de Animais Peçonhentos na Amazônia”
“Os Encontros Butantan Amazônia tiveram início em 2006, sempre incluem atividades didáticas e discussões científicas”, explica Denise Maria Cândido, coordenadora de evento. ” Existe uma preocupação em estender as discussões para conhecimento das comunidade através de oficinas com estudantes e professores do ensino fundamental e médio, agentes de saúde e lideranças comunitárias”, completa Giuseppe Puorto, coordenador do evento e pesquisador do Instituto Butantan.
Para este encontro, o Butantan levará uma inovação: o “INCTTOX” – Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Toxinas, sediado no Instituto Butantan, que estuda em estudos as ações quantitativas e qualitativas de toxinas, bioprospecção e sua respctiva imunidade e resistência inata ou adquirida de processos de envenenamento e respostas terapêutica.
Os projetos do INCTTOX em colaboração com os Laboratórios da Amazônia são direcionados às pesquisas de bioprospecção de venenos de serpentes e escorpiões e, também, de plantas regionais que contenham princípios ativos que inibam enzimas ou toxinas. “A idéia é levar à descoberta de novas moléculas com atividade terapêutica”, explica Dr. Osvaldo Augusto Brazil Esteves Sant’Anna, pesquisador cientifico e coordenador do INCTTOX.
Para a realização do evento o Butantan contou com o apoio do Governo do Estado de São Paulo e com patrocínio do INCTTOX, do CNPQ e da FAPESP.
Entre os participantes estarão presentes o Dr. Otavio Mercadante, diretor do Instituto Butantan, Geraldo Irineu Pastana de Oliveira, prefeito de Belterra, além de pesquisadores do Butantan, integrantes da ONG Saúde & Alegria e professores das universidades e institutos como a UFPA/Santarém, UEPA, FIT, IESPES, UNIAM, MPEG e NUMETROP.
O Workshop e os simpósios deste IV Encontro Butantan na Amazônia acontecem
na cidade de Santarém e no município de Belterra, onde serão realizados os estudos de campo, atividades em biodiversidade de serpentes, aranhas e escorpiões.