O deputado Luiz Couto (PT-PB) demonstrou preocupação com menores de 18 anos que vão jogar em clubes no exterior. Segundo ele, há denúncias de casos de meninos que, quando não correspondem às expectativas dos empregadores, são simplesmente abandonados. “Em geral, são pessoas de famílias pobres, que ficam em situação de extrema marginalidade”, sustentou.
Conforme o diretor de Registro e Transferência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Luiz Gustavo Vieira de Castro, esses casos realmente ocorrem, mas sem o conhecimento da instituição. “Há jogadores menores atuando lá fora, mas não saíram com transferência da CBF. A confederação não pode proibir a saída de brasileiros do País”, disse.
Castro explicou que, no caso de jogadores brasileiros, o Regulamento sobre o Estatuto e Transferência de Jogadores, aprovado pela Fifa em dezembro de 2004, prevê apenas uma possibilidade de transferência de menores para o exterior – quando os pais podem trabalhar no país de destino em atividade que não envolva o futebol.
Agência Camara