Climatempo – Mais do que com a chuva, a maior preocupação em relação a nova frente fria que agora avança sobre o Sul do Brasil, sempre foi com a os ventos fortes que poderiam ocorrer (e já ocorreram), por conta da intensa área de baixa pressão atmosférica associada a este sistema. Na noite de ontem e na madrugada de hoje, a região do cabo de Santa Marta, no litoral sul de Santa Catarina, registrou sucessivas rajadas de vento muito intensas, que superaram os 90 km/h. Entre 22 horas de ontem e 6 horas da manhã de hoje, as rajadas variaram de 94 km/h a quase 107 km/h, conforme registro da estação automática do Instituto Nacional de Meteorologia.
Ontem, foram observadas rajadas de vento de 93 km/h em Uruguaiana (RS), 90 km/h em Cruz Alta (RS), quase 100 km/h (exatos 99,7 km/h) em Santa Maria (RS), 85 km/h em Xanxerê (SC), 72 km/h em Foz do Iguaçu (PR).
É uma situação difícil até de monitorar. Não existem instrumentos de medição em todos os lugares, mas sabe-se que, nas condições meteorológicas que se configuraram nas últimas 24 horas, e considerando características de relevo que ajudam a acelerar o vento, rajadas muito intensas e com potencial para sérios danos podem ocorrer.
Ainda tem vento nesta quarta-feira, que pode vir em fortes rajadas especialmente em Santa Catarina, no Paraná, Mato Grosso do Sul e até São Paulo.
Em Salta, no noroeste da Argentina, o vento Zonda surgiu novamente com força e detonou incêndios nos montes e levantou muita poeira. Salta virou um caos.
Enquanto, no planalto central do Brasil, o ar fica cada vez mais seco. Em Brasília, a umidade relativa ontem chegou a 18%, na região do aeroporto JK,com calor de 29ºC, uma temperatura muito alta para a região. A secura continua hoje.
Sobre o Grupo Climatempo
O Grupo Climatempo é a maior empresa privada de meteorologia do país. Uma holding formada pela Climatempo Consultoria, Agência Climatempo, a TV Climatempo e a CLIMANET (Internet, serviços de tecnologia e informática). Atualmente, o Grupo Climatempo fornece conteúdo para os principais portais do país, mais de 50 retransmissoras de televisão do Brasil, rádios e tem cerca de mil clientes. Os dois principais segmentos atendidos são o de agronegócios e meios de comunicação. Além destes, fornece conteúdo meteorológico estratégico para produtoras, a indústria eletroeletrônica e têxtil, comércio, moda e turismo, construção civil, setor de energia, entre outros setores.
O Grupo é presidido pelo meteorologista Carlos Magno, um dos primeiros comunicadores da profissão no País, com mais de 23 anos de carreira, que ajudou a mudar a cultura que o brasileiro tinha sobre a meteorologia. O Grupo Climatempo conta ainda com Ana Lúcia Frony vice-presidente, Renato Urbinder, sócio-diretor (Diretor de Negócios e Projetos Especiais), e os diretores executivos Gilca Palma (Climatempo Meteorologia), André Madeira (Agência Climatempo) e o jornalista Paulo Polli (TV Climatempo) no Conselho Consultivo.