O acerto de parcerias do SENAI, SESI e Instituto Euvaldo Lodi (IEL), instituições do Sistema da Confederação Nacional da Indústria (CNI), com instituições e empresas italianas nas áreas de desenvolvimento empresarial e cooperação técnica, tecnológica e comercial deverá ser um dos resultados da IV Conferência Nacional Itália-América Latina, nesta quarta-feira, 02/12, e na quinta-feira, 03/12, em Milão.
O encontro, que deverá ter a participação, entre outros dirigentes, do primeiro-ministro italiano Sílvio Berlusconi e do presidente do Panamá, Ricardo Martinelli, irá discutir também possibilidades de acordos entre o Banco Europeu de Investimentos e os bancos regionais de desenvolvimento latino-americanos para financiamento do setor privado em projetos de infra-estrutura na América Latina.
O presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, um dos palestrantes da IV Conferência Nacional Itália-América Latina, negociará com o presidente da Câmara de Comércio, Indústria, Artesanato e Agricultura de Milão, Bruno Ermolli, carta de intenções estabelecendo a cooperação entre as instituições das duas entidades.
Segundo o gerente-executivo da Unidade de Cooperação Internacional da CNI, Renato Caporali, que participa das negociações, um dos vários benefícios finais do acordo a ser firmado em Milão poderá ser a abertura de novos mercados na Europa para indústrias brasileiras de médio e pequeno portes.
Junto com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, a delegação da CNI participa de jantar com autoridades governamentais e empresários italianos oferecido pelo embaixador brasileiro José Viegas no consulado em Milão.
Depois de Milão, o presidente da CNI chefiará a delegação de empresários que, junto com comitiva liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, participa em Hamburgo de almoço com a primeira-ministra alemã Angela Merkel na quinta-feira, 03/12, e discute, na sexta-feira, 04/12, a ampliação do comércio entre Brasil e Alemanha.
Monteiro Neto estará ainda na Conferência sobre o Clima, a COP 15, em Copenhague, na Dinamarca, nos dias 7 e 8 de dezembro, quando detalhará a proposta da indústria brasileira para reduzir as emissões de gases que provocam o efeito estufa, mas de forma voluntária, por meio de compromissos monitoráveis pelo país. “A indústria brasileira está comprometida em colaborar com o esforço global para a estabilização do clima”, garante ele.