A CNI (Confederação Nacional da Indústria) continua a ofensiva contra a proposta de redução da jornada de trabalho aprovada na última terça-feira (30) em comissão especial da Câmara.
Para combater a PEC 231/95, a CNI “elaborou para esclarecer a população sobre o impacto de uma eventual aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC) 231/95”.
Em tramitação no Congresso Nacional, a PEC, estabelece a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais sem a diminuição dos salários.
A proposta prevê ainda o aumento do adicional da hora extra de 50% para 75% do valor da hora trabalhada.
Na publicação, a CNI alerta que a medida não estimulará a criação de empregos.
Segundo a entidade patronal, “a proposta elevará os custos da produção indistintamente em todas as empresas, atividades e regiões do país”.
“A CNI lembra que a criação de emprego depende de diversos fatores, principalmente de investimentos na produção, aumento do consumo, crescimento sustentado e educação de boa qualidade”, diz o texto que divulga a publicação.
“Baseados na experiência brasileira e de outros países, a indústria acredita que a livre negociação é o caminho possível e sustentável para a redução da jornada de trabalho”, afirma.