Gripe influenza A H1N1 – O comércio paranaense registrou queda nas vendas em julho, nas três comparações – em relação a julho do ano passado, na comparação com junho e no acumulado do ano. Na comparação com junho, a queda foi de 1,18%, enquanto que na comparação com julho do ano passado a redução chegou a -2,95%. No acumulado do ano o comércio do Paraná ainda não conseguiu sair do vermelho, com queda de -1,10%.
Em Ponta Grossa, na comparação com julho do ano passado, a queda foi de -13,40%; em Londrina, alta de 3,25%; em Maringá, queda de -1,25% e na região metropolitana de Curitiba, queda de -6,13%. Alta, ainda, na região Oeste, com 5,51% e em Foz do Iguaçu, com 0,25%.
Alguns fatores contribuíram para este resultado, mas entre os principais está, sem dúvida, a gripe influenza A H1N1, que afastou o consumidor dos shoppings e das compras em geral. Outro fator importante foi o fato de que a redução do IPI para a linha branca (geladeiras, lavadoras, tanquinhos, fogões) e materiais de construção, não foi suficiente para compensar a queda na venda de veículos.
A oferta de crédito no mercado varejista foi mantida. Destaque especial merece o bom desempenho dos indicadores conjunturais da economia no segundo trimestre do ano em relação ao primeiro: queda nos juros, controle da inflação e aumento da produção.
Como resultado da gripe influenza A H1N1 foi registrado aumento na venda de produtos importantes na proteção, como álcool gel, sabonete líquido, máscaras, remédios, entre outros. A suspensão das aulas em julho afetou a venda de combustíveis e lubrificantes. Diminuiu a intensidade de veículos no trânsito, o que fez cair também o número de usuários do transporte coletivo urbano.
Houve redução do movimento e conseqüentemente do faturamento de pontos comerciais de grande aglomeração ou circulação de pessoas: restaurantes, bares, lanchonetes, casas de espetáculo, esportes coletivos, cinemas; redução das refeições fora de casa (principalmente as noturnas) e maior utilização das lojas de vídeo, para aluguel de dvd’s, etc.