PMDB se acerta com partido de Lula apenas em estados pequenos. Tendência da maioria dos diretórios é seguir com candidatura petista, mas ainda não há acerto. Problema está nos estados com maior eleitorado.
A aliança do PT com o PMDB tão almejada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva é realidade apenas em estados periféricos. Nos locais de maior densidade eleitoral, definitivos para saber qual o rumo dos peemedebistas em 2010, há mais divergências do que acertos.
Até agora, estados sem peso na Convenção Nacional do partido — como Acre, Rondônia, Roraima e Rio Grande do Norte — estão com o acordo mais adiantado. Outros pró-Lula, como Ceará, enfrentam obstáculos impostos pela lógica regional.
“Roraima está fechado com o PT, independente de qualquer parceiro”, afirma o senador Romero Jucá, presidente do diretório no estado. “A nossa candidata é a ministra Dilma”, acrescenta.
No Acre, o apoio também está consolidado. Na última eleição ao governo do estado, Márcio Bittar (PPS), apoiado pelo PMDB, foi derrotado no primeiro turno por Binho Marques (PT), então vice-governador do petista Jorge Viana.
Mas agora, a tendência é de os partidos marcharem juntos no plano nacional. A posição em outro estado do Norte é semelhante. “Onde o PMDB nacional estiver, o de Rondônia também vai estar numa aliança com o PT”, afirma o senador Valdir Raupp, presidente do diretório estadual.