Internações por fraturas de fêmur cresceram 37% entre 2000 e 2007. Entre 23 e 26 de junho, São Paulo terá vários eventos marcando a Semana Mundial de Prevenção à Queda de Idosos.
A queda de idosos é um problema é um problema de saúde pública que cresce a cada ano no Brasil. Conforme levantamento do Ministério da Saúde, o número
de internações de idosos na rede pública em razão de fraturas do fêmur, causadas principalmente por quedas, cresceu 37% entre 2000 e 2007, chegando
a 2.423.
Os acidentes são a quinta causa de morte entre os idosos e as quedas são responsáveis por dois terços destas mortes acidentais. Em 2007, foram avaliados cerca de 4.000 idosos dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Piauí e observou-se que 34,8% dos idosos relataram ter caído no último ano e 12,1% tiveram fratura como conseqüência da queda No Brasil, cerca de 29% dos idosos caem ao menos uma vez ao e 13% caem de forma recorrente, conforme estudo realizado pela Universidade Federal de São Paulo na década de 90.
Espera-se que com o aumento progressivo da população idosa as fraturas de quadril decorrentes de quedas também aumentem e, com isso, o gasto médico relacionado ao evento. Diante deste cenário, a estratégia para amenizar os custos com os cuidados de saúde e o impacto negativo na vida das pessoas idosas e de seus familiares é sem dúvida a prevenção.
Na próxima semana, entre 23 e 26 de junho, acontece na capital paulista a Semana Mundial de Prevenção às Quedas de Idosos. Coordenado pelo Futuridade
– Plano Estadual para Pessoa Idosa, o evento acontece simultaneamente em diversas localidades, envolvendo 70 parceiros, entre secretarias estaduais e municipais, universidades, associações, autarquias e conselhos de cidadania.