O estande da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Governo do Paraná distribuiu mais de 600 sacolas plásticas retornáveis durante os três dias da feira de serviços públicos gratuitos Paraná em Ação, encerrada neste domingo (11) no campus da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
Para sair do evento com um das sacolas, bastava deixar uma peça de lixo eletrônico – velhos computadores, monitores, cartuchos, fitas, scanners, mouses, pen-drives, caixas de som, celulares, baterias, telefones, faxes e secretárias-eletrônicas. Da lista também fazem parte ferros elétricos, batedeiras, máquinas fotográficas, tocas-fitas, antenas, luminárias, videogames, tevês de até 20 polegadas e quaisquer utensílios que já cumpriram sua função e pertencem ao passado tecnológico.
A maioria dos visitantes que saíram com as sacolas foram estudantes da primeira à quarta séries do ensino fundamental. “É justamente este público que queremos atingir, pois investimos na educação de base. É mais fácil conscientizar crianças de que o meio ambiente precisa ser preservado. No futuro, teremos adultos conservacionistas, que transmitirão essa mesma postura às futuras gerações”, acredita Jamidas Moreira da Silva, responsável pelo atendimento ao público.
Desde setembro de 2008, o projeto Robótica Sem Mistérios já arrecadou mais de cinco toneladas de lixo eletrônico. Mauricio Beltrão Fraletti, criador do projeto na Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, diz que o Paraná em Ação é uma grande oportunidade de se livrar do lixo eletrônico evitando que ele contamine – por anos ou séculos – o meio ambiente.
As sacolas que os visitantes levaram para casa são feitas de banners já utilizados em publicidade e doados por empresas. Elas foram produzidas por 17 alunas do curso de confecção de vestuários do Senai. Segundo a professora Tânia Moreno, coordenadora do curso, o Paraná em Ação ofereceu às suas alunas a oportunidade de realizar a parte prática.
“As costureiras também deram sua parcela de contribuição para preservar o meio ambiente. Ao final, todos ganhamos, especialmente os recursos naturais, dos quais somos profundamente dependentes”, falou.