Após ouvir suas bases, União Geral dos Trabalhadores UGT pondera e se nega a assinar documento que prejudicaria aposentados de hoje e de amanhã. A COBAP estava certa em não dizer “amém” ao acordo proposto pelo governo, que prejudicaria milhões de trabalhadores e aposentados. Seu exemplo foi seguido pela UGT (União Geral dos Trabalhadores), cujos dirigentes se reuniram e decidiram não assinar (pelo menos por enquanto) nenhuma proposta do Governo relacionada ao Fator Previdenciário e reajuste das aposentadorias em 2010.
O acordo firmado em agosto, mas ainda não sacramentado, trazia uma nova forma de cálculo para os próximos reajustes, a manutenção do Fator Previdenciário e a introdução de um novo fator, o 85/95 (somando o tempo de contribuição com a idade o total deve ser de 85 para as mulheres e de 95 para os homens).
No dia 10 de novembro será realizada plenária em Brasília, com a participação de todos os presidentes estaduais e secretários da UGT, quando uma proposta final será tomada. Até lá, segundo o presidente Ricardo Patah, serão movidas ações judiciais pela reparação das perdas que o Fator Previdenciário vem causando à classe trabalhadora.
Além da COBAP e agora UGT, também se posicionaram contra o acordo a Nova Central, CTB e FST. Na qualidade 26 milhões de beneficiários do INSS, a COBAP aplaudiu a corajosa iniciativa da UGT em dizer não ao acordo.
COBAP Aposentados 08/10/2009 | Por Richard Casal