A 2.ª Fepoeste, realizada pela Emater, em Alvorada do Oeste (RO), repete o sucesso da primeira festa. Os agricultores tiveram a oportunidade de exporem e comercializarem seus produtos, promovendo assim, mais um incremento na sua renda familiar.
Segundo o extensionista Flávio Gonçalves Gomes, da Emater/Alvorada do Oeste, a comercialização foi de forma solidária, e para esse fim foi criada uma moeda própria: o “solidário”. A finalidade de se ter uma moeda própria é “de manter um espírito de solidariedade entre os participantes, evitando o contato direto com o dinheiro tradicional”, diz o extensionista.
A venda solidária surgiu na Europa, em meados de 1960/70, quando países do terceiro mundo começaram a exportar pequenas quantidades de artesanato para organizações governamentais européias, a fim de serem comercializado em pontos específicos. A proposta era de se fazer justiça social comercializando os produtos cuja produção leva-se em conta o desenvolvimento sustentável, respeitando o meio ambiente, de forma transparente, a preço justo, entre outros princípios. Os consumidores eram sensibilizados a adquirir produtos de um comércio que tinha um compromisso com o desenvolvimento de comunidades ou de pequenos grupos de agricultores. Foi uma forma de valorizar e contribuir com a geração de renda desses grupos.
Além de disponibilizar espaço para venda de produtos a Fepoeste realizou ainda diversas atrações como o 1º concurso leiteiro para amadores, prova do laço, apresentação de capoeira, palestra sobre economia popular e solidária, curso sobre qualidade do leite e festival de música.
O evento teve uma repercussão positiva por parte dos agricultores e moradores do município que já esperam ansiosos a realização da 3.ª Fepoeste.