A proposta de reestruturação administrativa do Senado elaborada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) reduz em 83% as diretorias, em 53% as assessorias e em 50% as posições de nível intermediário no Senado. Foi o que afirmaram Bianor Cavalcanti, Irapuan Cavalcanti e Gilney Mourão Teixeira, encarregados pela Fundação para explicar o trabalho realizado para o Senado.
Eles informaram que o propósito do estudo é reduzir as atuais 41 diretorias para sete, as atuais 13 assessorias para seis, e os atuais 184 cargos de nível intermediário para 92. Também disseram que os índices de remuneração no Senado são inteiramente compatíveis com os pagos no Executivo e que não existe, na instituição, nenhum indicador técnico que justifique a diminuição de salários.
Conforme as explicações deles, a principal economia preconizada por essa reforma vai ser na extinção de cargos e na racionalização administrativa, com mudanças nas práticas organizacionais.
Na estrutura proposta, terão nível de diretoria a Consultoria Legislativa, a Consultoria de Orçamento, Fiscalização e Controle, a Secretaria-Geral da Mesa, a Diretoria-Geral de Administração, a Secretaria de Comunicação Social, a Secretaria de Tecnologia e a Unilegis.
Indagados pelos jornalistas sobre o órgão ao qual ficarão subordinadas as licitações, eles disseram que, no projeto, existem instancias decisórias em vários níveis para realizar essa tarefa.
Teresa Cardoso / Agência Senado