O Complexo Industrial e Comercial da GM General Motors do Brasil em Mogi das Cruzes (SP) contratará cerca de 100 novos empregados, como parte da expansão das atividades daquela unidade, que dobrou sua capacidade de produção nos últimos meses. Com as novas contratações, o número de empregados deverá chegar a 900.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira (11/11/2009) por José Carlos Pinheiro Neto, vice-presidente da GM do Brasil, alguns dias depois de aquela unidade ter completado, na última quinta-feira (05/11/2009), sua primeira década de existência. Localizada no Distrito do Taboão, a unidade é responsável pela produção de peças para veículos de série da empresa, além de componentes estampados para os carros já descontinuados da linha de montagem.
Pinheiro Neto também anunciou o projeto de início de construção de um clube exclusivo aos empregados e seus dependentes, numa área interna do Complexo da GM em Mogi das Cruzes. Trata-se do futuro ADC GM de Mogi das Cruzes – Associação Desportista Classista, que terá quadras esportivas e um espaço destinado ao lazer.
Expansão e contratação
“A expansão iniciada no ano passado permitiu que dobrássemos a nossa capacidade de produção da unidade de Mogi, comprovando a sua efetiva importância como supridora de peças estampadas e conjuntos soldados para a produção de veículos da GM no País”, destaca Jaime Ardila, presidente da GM do Brasil e Mercosul.
José Carlos Pinheiro Neto acrescenta que a unidade de Mogi vem atuando em um ritmo crescente de produção e, recentemente, implantou o terceiro turno de trabalho na montagem de subconjuntos.
“Desde o ano passado ampliamos o efetivo de mão-de-obra e 300 novos empregados já foram contratados, elevando o quadro atual para cerca de 800 pessoas, incluindo os diretos e os indiretos dentro da fábrica”, relata Pinheiro Neto.
Segundo ele, “o mercado brasileiro vive um momento especial de expressivo crescimento, o que nos impulsiona à ampliação de nossas atividades nas unidades da empresa no País. A ampliação dos nossos negócios tem, certamente, impacto positivo na unidade de Mogi”.
Ampliação da unidade de Mogi das Cruzes
Segundo José Eugênio Pinheiro, vice-presidente de Manufatura da GM na América do Sul, o Complexo de Mogi tem sido ampliado constantemente. Na sua principal atividade, na área de manufatura – que inclui a estamparia -, foram absorvidas, desde meados de 2008, novas células de montagem de alguns subconjuntos das linhas dos modelos Chevrolet Astra, Classic e Vectra, que antes eram produzidos na unidade de São Caetano do Sul (Região do ABCD paulista).
Dentre estas peças incluem-se, por exemplo, as longarinas da parte estrutural do Astra, bem como suas portas dianteira e traseira, painel dianteiro e tampa do porta malas. Para o Classic são produzidas peças como o assoalho traseiro e caixa da roda dianteira e, para o Vectra, a estrutura do amortecedor, longarina, painéis dianteiro e traseiro, dentre outras.
José Eugênio Pinheiro enfatiza que, além de manter a produção de componentes estampados para os modelos descontinuados – os que já deixaram a linha de montagem -, o Complexo de Mogi se consolida, cada vez mais, como um produtor e supridor de autopeças para os veículos atualmente em linha, a exemplo dos modelos como a picape média S10 e os monovolumes Meriva e Zafira.
Segundo Edson Vaz, diretor de Pessoal e Relações do Trabalho da GM do Brasil, a empresa já iniciou o processo de recrutamento e seleção, dos empregados que atuarão diretamente na linha de produção e, para isso, precisam ter qualificação profissional. Os candidatos devem inserir seus currículos no site www.chevrolet.com.br, no link ‘Trabalhe Conosco’.