Em mais uma reunião promovida pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc), por meio da Subgerência do Núcleo de Apoio aos Municípios (NAM), no Rondon Palace Hotel, de Porto Velho, nesta quarta-feira (08), o governador Ivo Cassol cobrou seriedade, bom senso e critérios claros no trato com a coisa pública.
O governador falou do bom trabalho das secretarias regionais no auxílio às escolas, pediu economia nos gastos com diárias, que todos os setores do governo não incorram em multas por atraso no pagamento de contas de luz, água e telefone e pediu que os gestores administrem com a razão e não com o coração, sem apadrinhamentos, ao exigir que professores emergenciais permaneçam em sala de aula e não em setores administrativos. Sobre transporte escolar o governador foi enfático. “É inadmissível que um ônibus percorra cinco ou 10 km para transportar dois alunos. Aproveito a oportunidade para cobrar dos representantes de ensino que em 30 dias seja fornecido à Seduc um levantamento de quilometragem de todas as linhas percorridas pelos ônibus escolares, checando se está correta, e aqueles pontos de distâncias curtas com poucos alunos pretendemos resolver doando bicicletas para esses estudantes”, observou o governador. Cassol falou ainda de diversos procedimentos administrativos do cotidiano das escolas e das Representações de Ensino, frisando que a postura dos gestores deve ser sempre de muita seriedade. Lembrou a todos sobre o período de crise que o mundo atravessa e cobrou comprometimento e espírito de equipe de todo o funcionalismo. “Ninguém é bom sozinho. Vamos continuar sendo competentes em tudo o que fizermos”, arrematou o governador.
A secretária da Seduc, Marli Cahulla, citou dois problemas que entende serem cruciais na educação: os contratos emergenciais e o transporte de alunos. “A própria palavra já diz tudo. O trabalho do professor emergencial é para suprir situações que precisam de rápido atendimento. Portanto, ele precisa estar em sala de aula, não pode ser colocado em setores administrativos, pois sua função não é essa. Quanto ao transporte escolar, precisamos de dados em mãos. Como o governador Cassol disse, os representantes deverão levantar roteiros e quilometragens dos ônibus em seus municípios. A Seduc, por sua vez, vai ajudar no levantamento dos dados de Porto Velho e, posteriormente, vamos ajudar também as representações do interior neste trabalho”, observou a secretária. A professora Marli falou ainda do importante auxílio que as secretarias regionais prestam às escolas e pediu para que não sejam chamadas para pequenos reparos, que muitas vezes podem ser feitos pelo pessoal da própria escola.