A liberação da verba de R$ 150 milhões para a aquisição de livros pelo Governo Federal é a grande notícia de 2009 para o mercado editorial. Pelo menos, até este momento. O assunto foi debatido em Brasília na quarta-feira (8/4), durante reunião com o Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Participaram a presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Rosely Boschini, o deputado federal Antônio Palocci (PT-SP), Galeno Amorim, diretor do Observatório da Leitura, o vice-presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), Roberto Feith, o presidente da Associação Brasileira de Editores de Livros (Abrelivros), Jorge Yunes, e o presidente do Grupo Santillana, Andrés Cardó.
Os representantes do segmento livreiro entregaram um documento elaborado pelo Observatório da Leitura, em que constavam diversos problemas que poderiam advir da decisão tomada pelo Congresso Nacional no último trimestre de 2008, quando a verba de R$ 150 milhões, destinada ao Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE), foi suspensa.
Entre os pontos críticos, os empresários elencaram: a falta de dicionários para 37 milhões de estudantes da rede pública de ensino, justamente em um período em que todos passam por uma adaptação à Reforma Ortográfica; a retração do Programa de Aquisição de Livros para Portadores de Deficiência; e o encolhimento do Programa Nacional da Biblioteca Escolar (PNBE), que distribui anualmente milhões de livros de literatura nas escolas públicas de todo o País.
Fonte News Free