Influenza A Nova Gripe “suína” H1N1 – Apesar de não haver muitos sinais de que a pandemia da Influenza A Nova Gripe “suína” H1N1 esteja bem controlada, agora já há mais informações sobre como prevenir a transmissão do vírus H1N1 e quais as primeiras medidas que devem ser tomadas em caso de suspeita e de confirmação. Além de divulgar e reforçar essas informações, a ABO orienta sobre os cuidados específicos para a prevenção dentro do consultório odontológico, com base nas opiniões e pareceres de especialistas em biossegurança e de entidades e órgãos de saúde e sanitários.
O cirurgião-dentista e demais profissionais que trabalham com ele mantêm contato muito próximo dos pacientes durante o atendimento, o que cria oportunidades para que o vírus da Influenza A Nova Gripe “suína” H1N1 seja transmitido, assim como o da gripe sazonal, já que são doenças transmitidas por aerosóis. Diante deste risco, a recomendação ao cirurgião-dentista é adiar a consulta do paciente que é caso confirmado da gripe, ou que tem sintomas, e encaminhá-lo ao médico.
Esta também é a posição do Center for Disease Control and Prevention (CDC), entidade dedicada a promover saúde e qualidade de vida através da prevenção e controle de doenças, que também orienta sobre como conduzir os pacientes que chegarem ao consultório com os sintomas da gripe, antes que seu atendimento seja cancelado, com o objetivo de também proteger os demais presentes. Segundo o CDC, este paciente deve ser identificado logo na recepção, para que seja solicitado que use a máscara cirúrgica e também oferecido a ele lenços, caso necessite. Em seu site, a entidade disponibiliza material completo sobre controle de infecção pelo Influenza A Nova Gripe “suína” H1N1.
Atendimentos urgentes – Mas o que fazer se um paciente com sintomas ou que seja caso confirmado da Influenza A Nova Gripe “suína” H1N1 solicitar atendimento odontológico por estar com dor? Segundo Acosta, o ideal seria realizar a consulta em um ambiente preparado para isolar infecções pelo ar, o que pode ser encontrado em hospitais. “No entanto, sei que será difícil conseguir essas condições, além do cirurgião-dentista precisar de treinamento especial para usar estes equipamentos.”
Mas ainda assim o diretor da Osap reforça que o atendimento deve ser adiado, principalmente de pessoas já confirmadas com a gripe. “Se ocorrer, é possível controlar a dor dental do paciente com analgésicos, antiinflamatórios e antibióticos, até que ele se recupere da Influenza A Nova Gripe “suína” H1N1.”
Além destas orientações, no Portal da ABO está disponível para download Informe Técnico sobre a Gripe A, elaborado pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e pela Associação Médica Brasileira (AMB), com diversas orientações para o profissional de saúde. No site do Ministério da Saúde também estão disponíveis os documentos “Protocolo de procedimentos para manejo de casos e contatos de Influenza A Nova Gripe “suína” H1N1” e “Protocolo de notificação e investigação de casos”, entre outras informações e recomendações.
Atenção no consultório, sempre – O cirurgião-dentista e sua equipe devem também seguir os protocolos de biossegurança já conhecidos na área. “O uso correto dos equipamentos de proteção individual (EPI) e a lavagem frequente das mãos são as medidas mais destacadas”, diz a cirurgiã-dentista Renata Pittella, consultora em biossegurança da ABO. “Caso a cadeia asséptica se quebre, existe risco de contaminação cruzada no consultório odontológico, e não apenas pelo vírus Influenza A Nova Gripe “suína” H1N1.”
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disponibiliza on-line a Cartilha de Proteção Respiratória contra Agentes Biológicos para Trabalhadores de Saúde, que orienta o profissional a cuidar da sua saúde durante o atendimento, prevenindo diversas infecções, inclusive pelo vírus da Influenza A Nova Gripe “suína” H1N1. O conteúdo completo da cartilha pode ser lido aqui.
A Osap também mantém publicado em seu site, no item Infection Control Issues, documentos com informações detalhadas sobre os cuidados em biossegurança recomendados com relação a doenças respiratórias. Um deles é o “Protocol for Managing Dental Patients with Confirmed or Suspected Respiratory Infection and for Dental Patients with Confirmed or Suspected Tuberculosis”.
Em caso de suspeita – Se atender algum paciente suspeito de ter contraído o vírus Influenza A Nova Gripe “suína” H1N1, o cirurgião-dentista deve orientá-lo a procurar atendimento médico, de preferência em Hospital de Referência.
Os casos suspeitos também devem ser notificados imediatamente à Secretaria de Saúde Municipal e/ou Estadual. A notificação pode ser feita pelo Disque Notifica (0800 61 1997), pelo e-mail [email protected] ou no site do Ministério da Saúde, clicando no banner Influenza A (H1N1) e depois no link Notifique Aqui. É prudente também anotar as informações do paciente, como nome, endereço, telefone e e-mail, para localizá-lo facilmente se ele não se apresentar ao hospital indicado.
No site do ministério está disponível a lista dos Hospitais de Referência para Pandemia de Influenza A Nova Gripe “suína” H1N1. Qualquer outra informação pode ser conseguida através do Disque Central Médica do Centro de Vigilância Epidemiológica (0800 55 54 66), ou no Centro de Informações Estratégicas e Respostas em Vigilância em Saúde (0800 644 66 45).
Além de encaminhá-los ao local correto para diagnóstico e pronto tratamento, o cirurgião-dentista, enquanto profissional de saúde, deve esclarecer seus pacientes em relação aos sintomas da doença Influenza A Nova Gripe “suína” H1N1e quais medidas devem ser tomadas.
Orientação do Conselho Nacional de Saúde (CNS)
O esforço para reduzir a exposição ao vírus Influenza A Nova Gripe “suína” H1N1 deveria levar em conta os efeitos sociais da medida, que eventualmente causa grandes transtornos e pode não ser efetiva. Considerando que a gravidade da Influenza A Nova Gripe “suína” H1N1 se estabilize no padrão atual, as seguintes recomendações devem ser observadas:
Estudantes, professores, trabalhadores e indivíduos doentes devem permanecer em casa por pelo menos 24 horas após o fim dos sintomas febris, sem uso de medicamentos antitérmicos.
Indivíduos identificados como doentes em seus locais públicos, de trabalho ou de estudo, deveriam ser imediatamente separados dos demais até serem encaminhados para o serviço de saúde ou para o domicílio.
Caso a gravidade da gripe Influenza A Nova Gripe “suína” H1N1 aumente, os indivíduos deverão ser submetidos a rastreamento para os sintomas da doença ao chegarem a seus locais de trabalho, ou à escola. Se identificados como positivos deverão ser encaminhados para o serviço de saúde ou para o domicílio. Indivíduos doentes, ou com doentes no domicílio, ou em alto risco de desenvolver complicações (gestantes, idosos, pessoas com imunidade diminuída) deveriam ficar em casa. Caso apresentem os sintomas da doença deveriam permanecer em casa por pelo menos 7 dias, mesmo tornando-se assintomáticos.
Estas medidas são relativamente simples e podem contribuir para o controle da disseminação da pandemia e para a diminuição do pânico relativo à manutenção de atividades coletivas, segundo Luiz Augusto Facchini, conselheiro titular do CNS.
Influenza A Nova Gripe “suína” H1N1
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