Climatempo – Há quase dois meses, os mineiros conviviam com o sol, a seca e temperaturas acima do normal. Mas nesta última segunda-feira, o tempo mudou completamente. A chuva começou na madrugada e veio com força, com trovoadas e raios. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia choveu 19,1 milímetros no centro da cidade. Se fosse verão seria uma chuvinha, mas para agosto, esta quantidade de chuva representou até mais do que normalmente chove durante todo o mês. A média de chuva em Belo Horizonte é de apenas 14 milímetros. Agosto é mês de seca em todo o Estado de Minas Gerais e a chuva, quando cai, é rápida. Às vezes nem dá para molhar o chão.
Além da Grande Belo Horizonte, a chuva caiu com mais força do que o normal em várias localidades mineiras. No Triângulo, a região de Bambuí acumulou 39 milímetros, mais do que o dobro do normal para o mês. A média de chuva é de 17 milímetros. Em Paracatu, o Instituto Nacional de Meteorologia registrou quase 34 milímetros. Parece chuva de primavera de tão volumosa. A média em Paracatu para este mês é de 16 milímetros. No sul de Minas, a quantidade chuva acumulada de domingo para segunda-feira também foi muito alta para os padrões de agosto.
Em Machado choveu 36 milímetros, valor que supera a média que é de aproximadamente 31 milímetros. O total acumulado em agosto já passa dos 60 milímetros. São Lourenço acumulou 28 milímetros de domingo para a segunda-feira, mas o total acumulado no mês chega a quase 76 milímetros. A média para agosto é de 32 milímetros. Em Lavras choveu quase 22 milímetros.
De todas as regiões mineiras, só o sul do Estado vem tendo períodos com mais chuva do que o normal desde maio, o que causou transtornos e atrasos na colheita do café. O Sul de Minas Gerais é o maior produtor de café arábica do Brasil. Chuva no inverno significa mais gastos na colheita, que já é normalmente a fase com maior custo na produção do café.
Minas Gerais, junto com Goiás, Mato Grosso, Distrito Federal, Rio de Janeiro e Espírito Santo terão mais alguns dias de muita umidade neste agosto que já não pode ser mais chamado de seco. Agosto de 2009 será lembrado por sua chuva.
Sobre o Grupo Climatempo
O Grupo Climatempo é a maior empresa privada de meteorologia do país. Uma holding formada pela Climatempo Consultoria, Agência Climatempo, a TV Climatempo e a CLIMANET (Internet, serviços de tecnologia e informática). Atualmente, o Grupo Climatempo fornece conteúdo para os principais portais do país, mais de 50 retransmissoras de televisão do Brasil, rádios e tem cerca de mil clientes. Os dois principais segmentos atendidos são o de agronegócios e meios de comunicação. Além destes, fornece conteúdo meteorológico estratégico para produtoras, a indústria eletroeletrônica e têxtil, comércio, moda e turismo, construção civil, setor de energia, entre outros setores.
O Grupo é presidido pelo meteorologista Carlos Magno, um dos primeiros comunicadores da profissão no País, com mais de 23 anos de carreira, que ajudou a mudar a cultura que o brasileiro tinha sobre a meteorologia. O Grupo Climatempo conta ainda com Ana Lúcia Frony vice-presidente, Renato Urbinder, sócio-diretor (Diretor de Negócios e Projetos Especiais), e os diretores executivos Gilca Palma (Climatempo Meteorologia), André Madeira (Agência Climatempo) e o jornalista Paulo Polli (TV Climatempo) no Conselho Consultivo.