Ex- vocalista do grupo Ira! relembra os conflitos com a família e o fim da banda, e revela que atualmente está de bem com a vida. Nasi vive uma outra fase em sua vida. Com nova banda, o ex-líder do Ira! ainda comenta eventos esportivos na TV e rádio. Num clima bastante descontraído, Nasi participa do programa Manos e Minas, neste sábado (1/8), às 19h, na TV Cultura, e conta detalhes da época conturbada de sua vida, quando cortou relações com o irmão e o pai, e saiu do grupo que lhe consagrou. O músico ainda fala sobre seu atual momento e sua admiração pelo rap nacional.
No meio do bate-papo com o apresentador Thaíde, Nasi desabafa: “você sabe que esse é um mundo em que impera a falsidade, a mentira e o interesse por dinheiro. Mas, só não me destruí graças ao público que reconheceu o meu trabalho, coisa que batalhei durante 27 anos. E eu digo pra vocês: o que não me destruiu me tornou mais forte, por isso estou aqui hoje”.
Durante o programa, Nasi ainda conta que já foi produtor de rap no início da década de 80 e que descobriu rappers como Run DMC, Grand Master Flash, Kurtis Blow e Africa Bambaataa. “Produzi os primeiros discos de rap nacional, depois trabalhei com Thaíde. Hoje eu sou apenas um músico, gosto muito do rap nacional. Acho o rap nacional melhor que o rap americano porque ele mantém suas raízes com a comunidade. E hoje eu só bato palmas para caras como você aí (apontando para Thaíde) e tantos outros, como os Racionais, Rappin’Hood. Tem muita gente boa no rap brasileiro”.
Ainda nesta edição, o Manos e Minas faz uma reportagem sobre o famoso Samba do Trabalhador, que acontece às segundas-feiras à tarde, no Rio de Janeiro, e que os freqüentadores são, basicamente, músicos e garçons, que por trabalharem todos os fins de semana, têm apenas a segunda-feira para descansar.
No quadro Interferência, Ferréz conversa com o escritor Paulo Lins, o autor do livro Cidade de Deus, e Eric Jay dá sua terceira aula de DJ, mostrando os segredos da técnica chamada de Back to Back.