Na noite desta segunda-feira, dia 26/10, às 23h, o programa jornalístico da Record especializado em matérias investigativas exibe uma reportagem exclusiva sobre os bastidores e atalhos da fila para cirurgia de estômago num hospital público. Quanto é preciso esperar? Quais as artimanhas para encurtar uma espera que pode chegar a quase 10 anos? Um médico, dois caminhos. Os repórteres da Record mostram a nebulosa fronteira entre o consultório particular de um gastroenterologista e o atendimento que ele chefia no SUS. O programa jornalístico faz uma revelação: talões de receita do sistema público ficam guardados no armário de uma clínica privada. Cansado de aguardar o chamado para a operação, um paciente recorre ao Ministério Público para denunciar um esquema de facilitação.
A fila para a cirurgia bariátrica coleciona histórias de sofrimentos e privações. André Luís tem 33 anos de idade. Pesa 250 quilos. E mora no quinto andar de um prédio sem elevadores. Prisioneiro do próprio peso, quase não sai de casa. Tem medo de morrer nos degraus.
Com apenas 21 anos de idade, Jaqueline já ultrapassou a barreira dos 180 quilos. Está na fila para a cirurgia de redução do estômago no SUS há sete anos. Sonha com o fim da obesidade, de olho num emprego para ajudar a mãe.
Os repórteres investigam no Sul do país as mortes de cinco paciente que realizaram a operação bariátrica. O médico deles é um político da região metropolitana de Porto Alegre.
E ainda: a comovente história da moradora de Brasília que morreu à espera de autorização para fazer a cirurgia num hospital público de Brasília.
Apresentado por Marcos Hummel, o Repórter Record vai ao ar na noite de hoje, às 23h.