Quinta-feira, 30/04/2009, às 17h
1. O Ministério da Saúde monitora QUATRO CASOS SUSPEITOS de pessoas que atendem aos critérios de definição de caso suspeito de influenza A (H1N1) (ver item 5). Os pacientes estão sendo acompanhados em Minas Gerais (3) e São Paulo (1). Eles estão internados em hospitais de referência para tratamento de influenza.
2. Outros 42 CASOS estão sendo investigados, em 12 estados. As pessoas em investigação estiveram em áreas afetadas e apresentaram alguns sintomas, mas NÃO SÃO CONSIDERADAS SUSPEITAS, porque não atendem à definição de caso suspeito preconizada pelo Ministério da Saúde.
3. Desde o início da divulgação do boletim, DOIS CASOS FORAM DESCARTADOS para influenza A (H1N1) – um em Minas Gerais e um em Mato Grosso do Sul. O caso de Mato Grosso do Sul foi descartado nesta quinta-feira (30/4).
4. A partir desta quinta-feira, a Organização Mundial de Saúde (OMS) adotou como denominação oficial influenza A (H1N1), em substituição às denominações gripe/influenza suína.
5. Para o Ministério da Saúde, um caso suspeito é caracterizado por:
· Apresentar febre alta de maneira repentina (acima de 38ºC) e tosse, podendo estar acompanhadas de algum dos seguintes sintomas: dificuldade respiratória e dor de cabeça, musculares e nas articulaçõesE:
a)Ter apresentado sintomas até 10 dias após sair de áreas afetadaspela doença;
OU
b)Ter tido contato próximo, nos últimos dez dias, com uma pessoa classificada como caso suspeito de influenza suína.
6. São consideradas áreas afetadas os países com casos confirmados e divulgados pelos governos ou pela OMS. Até a divulgação deste boletim, a OMS reconhecia a existência de casos suspeitos em 11 países: México, Estados Unidos, Canadá, Espanha, Reino Unido, Nova Zelândia, Israel, Alemanha, Áustria, Suíça e Holanda.
7. Para o Ministério da Saúde, contato próximo é a pessoa que cuida, convive ou teve contato direto com secreções respiratórias ou fluidos corporais de umcaso suspeito.
8. A recomendação para as pessoas que sentem algum dos sintomas e que passaram por áreas afetadas pela influenza A (H1N1) é procurar um serviço público de saúde imediatamente. Existem, no país, 52 hospitais de referência (ao menos um por estado) para atendimento de eventuais casos que precisem ser monitorados.
9. O Ministério da Saúde NÃO RECOMENDA que a população tome medicamentos por conta própria. A automedicação pode mascarar ou atenuar sintomas, além de provocar resistência ao medicamento específico para influenza.