Muitas pessoas, principalmente na idade infantil e na adolescência, já sofreram com apelidos maldosos como ”Dumbo” ou ”orelhudo” devido às conhecidas “orelhas em abano”.
Esta deformidade congênita tem uma incidência de, aproximadamente, 5% na população branca e, para acabar com este problema, a maioria dos pacientes busca soluções na medicina estética.
Autoridade mundial em cirurgia plástica facial e otorrinológica, o médico Júlio Stédile, criou o método “Finesse em Otoplastia”, que se baseia no estudo da dinâmica dos tecidos cartilaginosos e utiliza o refinamento técnico para o reposicionamento instantâneo da estrutura das orelhas.
O processo é realizado através de incisões e microincisões que remodelam a curvatura exterior cartilaginosa associada ao manejo de ligamentos internos da orelha. “O adequado manejo na dinâmica das convexidades das cartilagens determinam o reposicionamento imediato da orelha em relação ao crânio”, explica Stédile.
De acordo com o médico, a operação dura em média uma hora e a técnica pode ser realizada em adultos e crianças a partir de quatro anos de idade sob anestesia local. E, quando necessário, associada a outras cirurgias da face. “Também pode ser aplicada às pessoas que realizaram uma ou mais cirurgia plástica e não alcançaram resultado satisfatório”.
Entre as vantagens da opção por este método na cirurgia plástica de orelhas está a eliminação total da necessidade de pontos internos, reduzindo drasticamente a recuperação no período pós-operatório. Além disso, o paciente só utilizará a faixa de compreensão na cabeça por um período de três dias. “Antigamente, alguns métodos exigiam a utilização da proteção por até 30 dias”.
Outro ponto a favor é a suavidade nas dobras das cartilagens, o que confere um aspecto natural. “As pessoas fazem plásticas constantemente, mas não querem que isso seja visível”, explica Stédile, que completa: “O resultado final esperado é aquele que parece original”.
Em reconhecimento pelo desenvolvimento da técnica de Finesse em Otoplastia, Júlio Stédile foi agraciado com o Primeiro Prêmio da University Of Miami School of Medicine, nos Estados Unidos, e o Primeiro Prêmio no VI Congresso Latino Americano de Otorrinolaringologia e Cirurgia Plástica Facial, realizado em Lima, no Peru.
Luciane Rocha Martins
Jornalista Responsável