Os vereadores de Ji-Paraná, gestão passada, aprovaram uma lei polêmica que proíbe apresentações culturais na praça central da cidade, denominada praça da bíblia.
O local recém reformado conta com a estrutura de palco, camarim e instalações próprias para apresentações diversas como orquestras, balé, coral, exposições entre outros, porém, são permitidas apenas apresentações de cunho religioso.
A vereadora Márcia Regina (PT) propôs a revogação da lei e, após desentendimentos, o presidente da sessão Nilton César (PSB) determinou o arquivamento da proposta, até que o projeto tenha mais de quatro assinaturas de vereadores e possa voltar a ser debatida.
A polêmica dividiu opiniões e desagradou parte da população e a maioria dos quase dois mil alunos matriculados em projetos culturais como “Amigos da Orquestra”, Fundação Cultural e projeto Sonho Meu que, após a interdição do Beira Rio Cultural, não têm um espaço aberto para a realização de apresentações.
A confusão está longe de terminar.
Uma campanha já está em produção e será veiculada nos programas locais dos profissionais de comunicação que apóiam a revogação da lei, além de protestos que estão sendo organizados pelos amigos da cultura de Ji-Paraná.