Muitas pessoas têm o hábito de cortar as etiquetas das roupas antes de usá-las. Apesar de muitas serem realmente incômodas – especialmente para as crianças – nelas estão informações indispensáveis para a limpeza e conservação das peças. E o mais correto é que o consumidor saiba interpretar os símbolos que nelas constam.
Segundo Ricardo Monteiro, Gerente Operacional da Quality Lavanderia, quando uma roupa é levada à lavanderia os profissionais lêem a etiqueta para usarem os procedimentos corretos durante o processo de limpeza. “As etiquetas têm de indicar se aquela peça tem de ser lavada na água ou a seco, se pode ou não ser alvejada, se pode ser seca em secadora, entre outras orientações”, resume. “As especificações devem ser precisas para que, caso haja manchas, elas possam ser retiradas e se evitem o encolhimento e outros problemas que ocasionam menor durabilidade ao produto”, diz.
Em casa, também é preciso ler as etiquetas antes de lavar as peças. “Se indicar lavagem a seco, ela não pode ser feita em casa”, alerta o especialista. Ficam, então, dois conselhos de Monteiro: olhar as etiquetas antes de comprar a roupa e observá-las na hora da limpeza.
O consultor vai além: às vezes, as confecções colocam uma etiqueta incorreta de conservação e limpeza. “Elas se baseiam somente na limpeza do tecido principal e não executam testes complementares de limpeza após a confecção total da peça – que passa a contar com vários acessórios, aviamentos e até detalhes de outro tecido que muitas vezes não podem receber o mesmo processo do tecido principal”. Ainda assim, o mais indicado é seguir as orientações da confecção. “Em caso de danos, a mesma poderá repor a peça ao cliente.”.