Com o objetivo de formar tutores em aleitamento materno, a Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Gerência de Programas Estratégicos de Saúde, está realizando a primeira oficina de tutores em aleitamento materno de Rondônia, dirigida a profissionais de saúde do município de Porto Velho.
A oficina, com duração de 40 horas, iniciou-se nesta segunda-feira, 20, e seguirá até a sexta-feira, 24, e está sendo realizada em conjunto por profissionais da área técnica da Criança e Aleitamento Materno da Sesau e da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho, acompanhados pela enfermeira Kátia Kreling Vezozzo, enfermeira do Grupo Operacional da Rede Amamenta Brasil do Ministério da Saúde e pela coordenadora do Banco de Leite Santa Ágata do Hospital de Base, Socorro Tavares.
De acordo com Kátia Kreling, o aleitamento materno é uma das ações que conseguem, sozinhas, fazer reduzir a mortalidade infantil, um dos problemas de índice elevado que o Brasil ainda enfrenta. “Neste sentido, deve haver um esforço coletivo para que as mães sejam estimuladas a amamentar as crianças até o sexto mês, utilizando até este período, exclusivamente, o leite materno”, explicou. Posteriormente podem ser introduzidos outros alimentos junto à amamentação.
Neste sentido, segundo Kátia, o objetivo da Rede Amamenta Brasil é desenvolver uma estratégia de promoção, proteção e apoio à prática do aleitamento materno na Atenção Básica, considerando a interdisciplinaridade dos profissionais, a educação permanente em saúde, a visão de mundo e as realidades regionais distintas.
De acordo com Socorro Tavares, essa primeira equipe multiprofissional que está sendo capacitada é composta por médico, enfermeiros, fonoaudiólogos, nutricionistas, odontólogos e administradores. Eles vão formar a primeira equipe de tutores que vai replicar o conhecimento para as demais unidades básicas de Saúde na Capital e nos demais municípios do Estado. Em Porto Velho, segundo ela, há o compromisso da Semusa em incentivar a implantação da Rede Amamenta nas sete unidades básicas de Saúde que serão posteriormente monitoradas e certificadas pelo Ministério da Saúde.
Para Kreling, esse trabalho traz “um novo olhar” sobre o processo de aleitamento materno, onde toda a equipe das unidades deve se envolver para atingir a mulher, desde que ela faça a primeira visita à unidade de Saúde para fazer o pré-natal.
“É um esforço coletivo para que o aleitamento materno seja abordado nas unidades básicas e que seja referência para as comunidades”, informou Socorro, destacando que as informações sobre o aleitamento materno devem ser estendidas no acompanhamento da criança até aos três anos de idade, ou seja, esse trabalho não se esgota com o nascimento da criança. “Precisa ser prosseguido, acompanhado e monitorado”, concluiu.
Fonte: A/I SESAU – Secretaria de Estado da Saúde