A XI Competição SAE BRASIL AeroDesign, a ser realizada de 22 a 25 de outubro, no Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), em São José dos Campos, SP, novamente bateu recorde de inscrições. 84 equipes (77 na Classe Regular e 7 na Aberta) estão prontas para a tradicional competição, que inaugura este ano a terceira categoria, a Classe Micro. Dez equipes foram pré-selecionadas para levar também os pequenos aviões à competição, que deverá reunir, ao todo, 94 aeronaves, desenvolvidas e construídas por estudantes. Em 2008, foram 77 equipes inscritas.
As 84 equipes que já estão inscritas representarão 66 instituições de ensino superior. Dez equipes são de fora do País: 6 da Venezuela, 3 do México e 1 da Índia, país que participará pela primeira vez.
Do Brasil, estão inscritas 74 equipes, que representam 16 Estados, mais o Distrito Federal. São Paulo tem 30 equipes, Rio Grande do Sul, 9 e Minas Gerais possui 6. Santa Catarina e o Rio de Janeiro têm 5 equipes cada, enquanto que Brasília e Paraná têm 3 equipes inscritas cada. Os estados do Maranhão, Pará e Rio Grande do Norte contam com 2 equipes cada. Já o Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Paraíba e Pernambuco comparecem com 1 equipe cada. Mato Grosso é estreante na competição.
Classe Micro – Assim como a Classe Aberta, a Classe Micro não impõe restrições geométricas às aeronaves e nem ao número de motores instalados. Porém, a caixa de transporte do avião mede apenas 0,125m³, o que equivale a 50x50x50 cm. Projetada para carregar até 4 vezes o seu peso, em média 500g, a aeronave da nova categoria pode utilizar motor elétrico, condição não permitida às demais classes.
Para participar da SAE BRASIL AeroDesign 2009 as equipes, compostas em média de 10 a 15 estudantes de graduação e pós-graduação (stricto sensu), foram são desafiadas a projetar e construir aviões rádiocontrolados em qualquer categoria, e depois submeterem seus projetos a avaliações quanto à concepção e desempenho, feitas por engenheiros da indústria aeronáutica. As avaliações e a classificação das equipes são realizadas em duas etapas: Competição de Projeto e Competição de Vôo, conforme o regulamento baseado em desafios reais enfrentados pela indústria aeronáutica e disponível no site da SAE BRASIL –www.saebrasil.org.br.
Ao final da competição, as duas equipes da Classe Regular e a primeira da Classe Aberta e da Classe Micro que obtiverem melhor pontuação durante a SAE BRASIL AeroDesign 2009ganharão o direito de representar o Brasil na SAE Aerodesign East Competition, em 2010, nos Estados Unidos, onde equipes brasileiras acumulam histórico expressivo de participações, incluindo quatro primeiros lugares, na Classe Regular e Classe Aberta. A East Competition é realizada SAE International, instituição que deu origem a SAE BRASIL e da qual esta é afiliada.
Organizado pela Seção Regional São José dos Campos, da SAE BRASIL, o Projeto AeroDesign é um programa de fins educacionais que tem como principal objetivo propiciar a difusão e o intercâmbio de técnicas e conhecimentos de engenharia aeronáutica entre estudantes e futuros profissionais da engenharia da mobilidade, através de aplicações práticas e da competição entre equipes, formadas por estudantes de graduação de Engenharia, Física e Ciências Aeronáuticas.
Regulamento – Os aviões da competição são classificados em três categorias: Classe Aberta, Classe Regular e Classe Micro. Na primeira, não existem restrições geométricas às aeronaves ou ao número de motores instalados, desde que a soma das cilindradas dos motores não ultrapasse 14,9 cc (ou 0,91 in3). Esta categoria inclui pós-graduandos e restringe distância máxima de decolagem: 61m. Já na Classe Regular, os aviões são monomotores, com cilindrada padronizada em 10 cc (10 cm3 ou 0,61 in3). O regulamento impõe restrições geométricas que delimitam as dimensões máximas das aeronaves, que devem ser capazes de decolar em ma distância máxima delimitada, de 30,5m ou 61m. A Classe Micro não impõe restrições geométricas aos projetos nem ao número de motores, porém a equipe deve ser capaz de transportar a aeronave dentro de uma caixa de 0,125m³. Nesta classe, as aeronaves podem usar motores elétricos e devem decolar em até 30,5m.
Besaliel Botelho, presidente da SAE BRASIL, ressalta que aCompetição SAE BRASIL AeroDesign coloca os estudantes de engenharia em contato com o exercício real da profissão. “A competição põe à prova as habilidades do futuro engenheiro, ao promover situações vivenciadas pelos profissionais que já atuam na área”, afirma. Botelho acrescenta que a competição é uma oportunidade para o estudante desenvolver a comunicação interpessoal. “Ter habilidade na comunicação é extremamente importante para o desenvolvimento da engenharia e este quesito entra nas avaliações da competição”, afirma Botelho.
RELAÇÃO DAS EQUIPES:
Equipes inscritas: 84 equipes (11 equipes estrangeiras – 7 Venezuela, 3 México e 1 da Índia), de 71 instituições de ensino superior.
Sul
Paraná – (3 equipes / 2 instituições)
UFP – Universidade Federal do Paraná – equipes Fênix e X-Goose
UTFP – Universidade Tecnológica Federal do Paraná – equipe Anhanguera
Rio Grande do Sul – (8 equipes / 8 instituições)
FAHOR – Faculdade Horizontina – equipe Águia Fahor
UCS – Universidade de Caxias do Sul – equipe Olhos No Mundo
UFRG – Universidade Federal do Rio Grande – equipe GPA
UFSM – Universidade Federal de Santa Maria – equipe Carancho
UFRS – Universidade Federal de Rio Grande do Sul – equipe Minuano
UPF – Universidade de Passo Fundo – equipe Voa Tchê
UNISC – Universidade de Santa Cruz do Sul – equipe Kamikase
URI – Universidade Regional Integrada – equipe Aeromissões
Santa Catarina – (5 equipes / 5 instituições)
Instituto Superior Tupy – equipe Aero Tupy/ open
UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina – equipe Albatroz
UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina – equipe Céu Azul Aeronaves
Universidade do Oeste de Santa Catarina – equipe Faeroeste
UNIVILLE – Universidade da Região de Joinvile – equipe Abaquar
Sudeste
Espírito Santo – (1 equipe / 1 instituição)
UFES – Universidade Federal do Espírito Santo – equipe Aves
Minas Gerais – (6 equipes / 5 instituições)
Cefet – Centro Federal de Educação Tecnológica de MG – equipe Cefast
UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá – equipe Uirá
UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais – equipes Uai-Sô-Fly!!! e Uai-Sô-Fly!!! F.K.
UFSJ – Universidade Federal de São João Del Rei – equipe Trem Ki Voa
UFU – Universidade Federal de Uberlândia – equipe Tucano
Rio de Janeiro – (5 equipes / 4 instituições)
Cefet – Centro Federal de Educação Tecnológica de RJ – equipe Venturi
IME – Instituto Militar de Engenharia – equipe Zéfiro
UFF – Universidade Federal Fluminense – equipes Uff Open e Uffo
UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro – equipe Minerva Aerodesign
São Paulo – (30 equipes / 19 instituições)
EESC – Escola de Engenharia de São Carlos – USP São Carlos – equipes EESC-USP Charlie/ open, EESC-USP Bravo e EESC-USP Alpha
FAC. de Engenharia São Paulo – equipe Aero Elétrons
Fatec (Sorocaba) – equipe Flying Box
Fatec (São Paulo) – equipe Fatecnautas
FEI – Centro Universitário da FEI – equipes FEI Open e FEI Regular
IFSP – Instituto Federal de São Paulo – Campus Salto – equipe Taperá
IMT – Instituto Mauá de Tecnologia – equipes Obelix e Asterix
ITA – Instituto Tecnológico de Aeronáutica – equipes Leviatã/ open, 100 Limites e Razgriz
Mackenzie – Universidade Presbiteriana Mackenzie – equipe Mechane
Poli – Escola Politécnica da USP – equipes Poliaclive Pece e Keep Flying
Unip – Universidade Paulista – equipes Flyunip e Speed Up – Unip
Unitau – Universidade de Taubaté – equipe Dog Fight
Unesp – Universidade Estadual Paulista (Bauru) – equipes FEB Open e FEB Regular
Unesp – Universidade Estadual Paulista (Guaratinguetá) – equipe Aerofeg
Unesp – Universidade Estadual Paulista (Ilha Solteira) – equipes Zebra White e Zebra Black
Unicamp – Universidade Estadual de Campinas – equipe Urubus
UFABC – Universidade Federal do ABC – equipe GPDA
UFSC – Universidade Federal de São Carlos – equipe Dragão Branco
Uninove – Universidade Nove de Julho – equipes Fly Girls e Ícaro
Centro – Oeste
Mato Grosso – (1 equipe / 1 instituição)
UFMT – Universidade Federal de Mato Grosso – equipe Aeroo
Nordeste
Bahia – (1 equipe / 1 instituição)
UFB – Universidade Federal da Bahia – equipe Orungan
Ceará – (1 equipes / 1 instituição)
UFC – Universidade Federal do Ceará – equipe Aeromec
Maranhão – (2 equipes / 2 instituições)
Universidade Estadual do Maranhão – equipe Zeus
Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do MA – equipe Guará
Paraíba – (1 equipes / 1 instituição)
UFPB – Universidade Federal da Paraíba – equipe Aerojampa
Pernambuco – (1 equipe / 1 instituição)
UFPE – Universidade Federal de Pernambuco – equipe Mandacaru UFPE
Rio Grande do Norte – (2 equipes / 1 instituição)
UFRN – Universidade Federal do Rio Grande do Norte – equipes Car-Kará e Car-Kará Open
Norte
Amazonas – (1 equipe / 1 instituição)
UNIP – Universidade Paulista do Maranhão – equipe Amazon Force
Pará – (2 equipe / 1 instituição)
UFP – Universidade Federal do Pará – equipes Uirapuru e Iaçá
DISTRITO FEDERAL
Distrito Federal – (3 equipes / 2 instituições)
UnB – Universidade de Brasília – equipes Calango Alado e Draco Volans
UNIP – Universidade Paulista – equipe Antovov
Estrangeiras
Índia (1 equipe / 1 instituição)
RVCE – Índia – equipe Pushpak
México (3 equipes / 1 instituição)
IPN UP Ticomán – Escuela Superior de Ingeniería Mecánica Y Elétrica Unidad Ticomán – equipes Vulture Aeronautics Team, Quetzal Aviation e Aviátión Drako
Venezuela (7 equipes / 3 instituições)
Universidad Del Zulia – equipe Aeroluz
UNEFA – Universidad Nacional Experimental Politécnica de la Fuerza Armada Bolivariana Maracay – equipes Catatumbo, Venezuela Cari II, Venezuela Cari-um e Proyecto Vael
UNEFA – Universidad Nacional Experimental Politécnica de la Fuerza Armada Bolivariana Caracas – equipes Idea e Guia-X