O Grupo Santander Brasil foi autorizado pelo International Finance Corporation – IFC, braço do Banco Mundial voltado ao setor privado, a operar uma linha destinada a projetos especiais em países em desenvolvimento. A instituição repassará os recursos para projetos socioambientais que se encaixem nos critérios definidos pela instituição, a exemplo do que fazia o Banco Real desde 2003, hoje integrante do Grupo. A linha, rotativa, é de R$ 537 milhões.
“Fomos o primeiro Banco no Brasil a ter esta linha do IFC, justamente por nosso modelo de negócios com foco nas necessidades dos clientes, principalmente aqueles que buscam por soluções e resultados sustentáveis”, explica Julio Bin, superintendente de Desenvolvimento de Negócios Sustentáveis do Grupo Santander Brasil.
Pelo acordo entre o banco e o IFC, os projetos elegíveis a esta linha de recursos devem se inserir em um dos seguintes critérios:
– Produção Mais Limpa: contemplam reutilização, renovação e tratamento de resíduos sólidos e líquidos e/ou que busquem a eficiência no uso de matérias primas, água e energia, por meio da redução ou eliminação de resíduos e emissões atmosféricas, reciclagem etc. Devem proporcionar benefícios econômicos, ambientais e de saúde ocupacional.
– Energias Renováveis/Eficiência Energética: buscam a transformação ou modificação da matriz energética por meio do uso de energias renováveis obtidas de fontes naturais capazes de se regenerar, ou seja, inesgotáveis. Nesta categoria também são incluídos os projetos de eficiência energética pela cogeração, transmissão e consumo ou uso de energia com o mínimo de desperdício possível.
– Governança Corporativa: projetos com o objetivo de desenvolver e implementar processos para a boa governança, como por exemplo SA8000, ISO, AA1000 etc.