Com o início das chuvas na Região Amazônica, período propício à proliferação do mosquito Aedes aegypti, a Secretaria Municipal de Saúde de Ji-Paraná (RO), por meio do Departamento de Vigilância em Saúde, deu início esta semana ao trabalho de aplicação de inseticida pelo método Ultra Baixo Volume (UBV), popularmente chamado de “fumacê”, nos bairros de maior índice de infestação do transmissor da dengue. Também visando à prevenção de doenças, servidores da Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 de Abril dão exemplo à população e realizam um mutirão de limpeza no bairro Jardim dos Migrantes.
De acordo com o chefe do Departamento de Vigilância em Saúde, Milton Rodrigues da Silva, ontem, equipes da Divisão de Controle de Vetores visitaram os bairros Jardim Presidencial, Jardim dos Migrantes e Santiago. Hoje, a aplicação do fumacê está sendo feita nos bairros Novo Ji-Paraná, Parque São Pedro e Bela Vista. Amanhã, a aplicação do inseticida acontece nos bairros São Bernardo, Val Paraíso, JK, Nova Brasília, Vila Jotão e Parque São Pedro. A ação preventiva deve abranger cerca de 23.500 residências.
Ainda segundo Silva, Ji-Paraná tem se mantido dentro de um índice baixo em relação à infestação do Aedes aegypti, conforme preconiza o Ministério da Saúde.
“Nosso índice de infestação do mosquito está em 0,24%, sendo que o considerado baixo para o Ministério é de 1%. Atribuímos este baixo índice de infestação ao trabalho que temos realizado durante todo o ano, como a coleta de lixo nas residências e terrenos baldios, a coleta de pneus velhos e a aplicação do inseticida dentro de um cronograma estratégico”, explicou Milton.
Blitz da Limpeza
Corroborando com o trabalho de educação em saúde para a prevenção de doenças, enfermeiros e técnicos do Programa Saúde da Família (PSF) da UBS 2 de Abril realizam na próxima sexta-feira, na Rua São Manoel, bairro Jardim dos Migrantes, um mutirão para o recolhimento de lixo nas residências.
A iniciativa, segundo a idealizadora da Blitz da Limpeza, enfermeira Cleuza Francisco da Conceição Vieira, é alertar a população à importância de manter o quintal limpo para evitar que se transforme em um “criadouro” de doenças.