Climatempo meteorologia – A ventania persiste na costa sul e sudeste do Brasil nas próximas 48 horas, perdendo força só no decorrer da tarde de quarta-feira. Até lá, rajadas entre 60 e 80 km/h, em média, ainda poderão ser observadas entre o Rio Grande do Sul e o Espírito Santo. O mar começa a ficar muito agitado a partir desta terça-feira. Com a ventania desde a costa da Argentina, grandes ondas são geradas em alto-mar e devem chegar às praias do Sul e do Sudeste do Brasil nos próximos dias.
Segundo dados Climatempo, é uma situação perigosa. Todas as embarcações devem redobrar os cuidados. Os navegantes devem ficar atentos aos avisos da Marinha. As embarcações menores devem evitar sair para o mar e as marinas devem ficar em permanente alerta até o fim da semana, mantendo as embarcações corretamente atracadas, para evitar danos maiores. A elevação do mar será rápida a partir de quarta-feira e ondas de 3 metros poderão alcançar a costa entre quarta e sexta-feira. O risco de ressaca é alto, especialmente entre quinta e sexta-feira. Vale lembrar que, em alto-mar, o pico das ondas será maior.
Climatempo meteorologia – Ventania na costa sul e Sudeste do País.Ventos muito fortes foram observados na tarde e noite desta segunda-feira na costa sul e sudeste do Brasil. As intensas rajadas foram provocadas por nuvens muito carregadas que se formaram por conta do impacto da chegada de uma frente fria e do calor na região Sudeste, e também por um ciclone extra-tropical que está em formação ao largo da costa da Argentina e do Uruguai.
Climatempo meteorologia Rio de Janeiro e São Paulo – Na Marambaia, no litoral do Rio de Janeiro, uma rajada chegou a quase 90 km/h às 19 horas da segunda-feira. Em Paraty, no litoral sul fluminense, o vento chegou a 86 km/h, às 18 horas. Na cidade do Rio de Janeiro, o vento chegou aos 74 km/h no Forte de Copacabana e a 63 km/h em Jacarepaguá. O aeroporto Santos Dumont registrou rajadas de até 48 km/h. Na base aérea de Santa Cruz, na zona oeste da capital fluminense, as rajadas variaram de 79km/h a 83 km/h, entre 18h e 18h30. Todos esses registros foram medidos pelas estações meteorológicas automáticas operadas pelo Instituto Nacional de Meteorologia. No litoral de São Paulo, a estação da ilha da Moela registrou uma rajada de 73 km/h, às 15h. Ventos com essas velocidades podem causar alguns destelhamentos e queda de algumas árvores, além de danos às embarcações pequenas e mal atracadas em marinas.
Climatempo meteorologia Costa Sul do Brasil – Na costa sul do Brasil, as rajadas estiveram fortes e constantes durante todo o dia, variando de 50 km/h a 70 km/h, em média, porém com intensidades ainda maiores em alguns momentos. O Instituto Nacional de Meteorologia registrou ventos até 82 km/h em Araranguá, no litoral sul de Santa Catarina, na madrugada desta segunda-feira. Na região de Laguna, na mesma região, uma rajada chegou aos 78 km/h, mas durante toda a tarde, a média das rajadas era de 68 km/h. Em Mostardas, no litoral do Rio Grande do Sul, as rajadas estiveram constantes durante todo dia, em torno dos 61 km/h. No Chuí, a média estava em 68 km/h.
Sobre o Grupo Climatempo – O Grupo Climatempo é a maior empresa privada de meteorologia da América Latina. Uma holding formada pela Climatempo Consultoria, Agência Climatempo, a TV Climatempo e a CLIMANET (Internet, serviços de tecnologia e informática). Atualmente, o Grupo Climatempo fornece conteúdo para os principais portais do país, mais de 50 retransmissoras de televisão do Brasil e tem cerca de mil clientes. Os dois principais segmentos atendidos são o de agronegócios e meios de comunicação. Além destes, fornece conteúdo meteorológico estratégico para produtoras, a indústria eletroeletrônica e têxtil, comércio, moda e turismo, entre outros setores.
O Grupo é presidido pelo meteorologista Carlos Magno, um dos precursores da profissão no País, com mais de 23 anos de carreira, que ajudou a mudar a cultura que o brasileiro tinha sobre a meteorologia. O Grupo Climatempo conta ainda com Ana Lúcia Frony vice-presidente, Renato Urbinder, sócio-diretor (Diretor de Negócios e Projetos Especiais), e os diretores executivos Gilca Palma (Climatempo Meteorologia), André Madeira (Agência Climatempo) e o jornalista Paulo Polli (TV Climatempo) no Conselho Consultivo.