Desde que a lei antifumo entrou em vigor, no dia 7 de agosto,em São Paulo a Vigilância Sanitária já registrou 1.203 denúncias de lugares que desrespeitam a legislação. Pela lei, entre os locais de proibição estão áreas internas de bares e restaurantes, casas noturnas, ambientes de trabalho, táxis e áreas comuns de condomínios. Nos bares onde há mesas na área externa, o cigarro é permitido desde que a área seja aberta e haja algum tipo de barreira, como janelas fechadas ou parede, que impeça a fumaça de entrar no estabelecimento.
Muitas questões foram abertas desde o veto do fumo em todo o estado paulista. Entre elas o que mais foi dito são os danos que sofrem os órgãos como o coração e o pulmão por exemplo. Mas e a pele?
O Dr. Marcelo Bellini, médico dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, revela os principais efeitos que o cigarro causa no maior órgão do ser humano. “Podemos considerar que o tabaco destrói o colágeno que está na camada mais profunda. Ele é responsável pela firmeza, hidratação, viço e sustentação da cútis.” afirma Dr. Bellini.
Em média, mulheres fumantes na faixa dos 30 anos que fumam há cerca de três anos, tem os sinais da queima de colágeno. A perda do frescor, aspecto mais pálido e abatido, pele amarelada e sem vida, olheiras fundas ou bolsas inchadas sob os olhos e marcas de expressão são alguns sinais dessa ausência. A temida celulite é conseqüência da menor circulação sanguínea nas áreas dos quadris e coxas. O fumo interfere na chegada do sangue desta região.
O melhor a fazer? “Primeiramente, apague o cigarro! Abuse de uma alimentação equilibrada com sais minerais como zinco, a vitamina C e o ácido fólico. Além disso, aplique os renovadores e estimuladores de colágeno como ácido glicólico, retinóico, retinol, vitamina C tópica e via oral o àcido hialurônico.”, conclui o especialista.
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