O Grupo de Apoio aos Portadores de Câncer de Ji-Paraná (GAPC) avisa a todos os ji-paranaenses que, devido a problemas mecânicos, a Carreta Oncológica do Hospital de Câncer de Barretos (HCB) que estaria no município nos próximos dias 8 e 9, adiou sua vinda para Ji-Paraná.
De acordo com Ivo da Silva, presidente do GAPC, a comunidade deve ficar despreocupada, pois o atendimento foi apenas adiado. “A carreta já estava no Mato Grosso, vindo para Rondônia, quando apresentou problemas mecânicos, havendo a necessidade de retornar a Barretos. Com esse retorno, o HCB também estará realizando uma reforma na carreta, com objetivo de tornar o atendimento ainda melhor. Apenas solicitamos a todos aqueles que agendaram seus atendimentos no último dia 24 de março, durante a triagem que realizamos, que fiquem atentos aos meios de comunicação, pois estaremos divulgando com antecedência a nova data. Também estaremos entrando em contato com cada cidadão agendado pelos telefones disponibilizados no ato da triagem”, explicou.
Pela terceira vez em Ji-Paraná, a Carreta Oncológica realizará este ano 240 atendimentos nas áreas de câncer de pele, próstata e colo de útero. Segundo Ivo, no último ano foram realizados 132 atendimentos na Carreta e desses, nove foram constatados como câncer de colo de útero, 10 como câncer de pele e 12 de próstata.
“É muito importante que as pessoas se conscientizem da necessidade de diagnosticar o problema logo no início, o que aumenta muito as chances de cura”, afirmou.
De acordo com dados do Hospital do Câncer, no último ano foram recebidos 1.239 pacientes em Barretos, provenientes de Rondônia, e realizados 13.157 atendimentos. Só de Ji-Paraná, foram enviados 155 pacientes e realizados 2.144 atendimentos, o que coloca o município em terceiro lugar no número de pacientes encaminhados. A capital, Porto Velho, encaminhou 161 pacientes e Vilhena 190. Todos os atendimentos são gratuitos.
Todo o trabalho realizado em Ji-Paraná pela Carreta Oncológica acontece em parceria com o GAPC, por meio dos seus membros, que são voluntários.
Adriana Albuquerque