O número de e-consumidores no Brasil apresenta índices consistentes de crescimento nos últimos anos, resultado do trabalho sólido realizado por todos os envolvidos nesse mercado. Como todo segmento em expansão, atendendo a um número cada vez maior de pessoas, é inevitável também o crescimento no volume de queixas e reclamações. O consumidor da web 2.0 busca seus direitos e espera que as empresas virtuais respondam aos seus questionamentos com tanta eficiência quanto anunciam seus produtos para venda.
Preocupado com a questão, o Ministério da Justiça publicou um material que tem como objetivo fornecer uma interpretação única a respeito dos direitos do consumidor e sua aplicação no E-Commerce.
De acordo com as novas diretrizes, o Código de Defesa do Consumidor passa a valer em sua totalidade para o Comércio Eletrônico. As principais premissas da nova cartilha tratam do fornecimento claro de informações por parte da Loja Virtual, armazenamento de dados dos internautas e alertas a respeito da prática de publicidade enganosa.
A regulamentação deve ser encarada como aliada do varejista. Os dados e estudos publicados anualmente mostram que o consumidor confiante compra mais. Ao sentir-se protegido pela legislação, a tendência é que haja aumento tanto no número de e-consumidores quanto nos índices de confiabilidade.
A estratégia é transformar a novidade em oportunidade, afinal, enquanto alguns choram, outros vendem lenço. Aproveitar o momento para se aproximar do consumidor, melhorar as informações a respeito de seus produtos e prestar um atendimento esclarecedor, que tranqüilize o cliente no momento da compra, pode aumentar o volume de vendas da loja, ao mesmo tempo que mantém a empresa virtual alinhada com as exigências do mercado.