De acordo com a Climatempo, a forte queda de temperatura foi sentida em todos os estados do Sul, do Sudeste e também em Rondônia, Acre e no sul do Amazonas. O frio de 8ºC registrado nesta sexta-feira em Belo Horizonte completou a longa lista de recordes de frio para este ano registrados nos últimos dias.
Durante o fim de semana a Climatempo informa que esta enorme massa polar que está sobre o país perde força e a temperatura vai subir rapidamente. Ainda vai fazer um pouco de frio durante a noite e no início da manhã, mas bem menos do que nos últimos dias. Ao amanhecer, a temperatura deve estar próxima dos 15ºC, em vez dos 10ºC que os termômetros marcaram recentemente. É o que se espera acontecer na região de Cuiabá. A capital de Mato Grosso chegou a registrar 9ºC na quarta-feira passada. Já a população de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, sentiu um frio entre 5ºC e 8ºC ao amanhecer durante toda a semana.
A Climatempo destaca que as noites serão menos frias também no Sudeste e no Sul, mas muitas áreas destas regiões enfrentarão má visibilidade nas estradas e aeroportos, por conta da formação da neblina ao amanhecer. O aquecimento do ar no fim de semana vai trazer de volta a sensação de calor e maior conforto. Porém, os níveis de umidade do ar que já diminuíram com a presença do ar polar, vão ficar ainda mais baixos com a elevação da temperatura.
Índices de umidade entre 13% e 20% são considerados de alerta, nos padrões da Organização Mundial da Saúde, e poderão ser registrados no fim de semana, principalmente nos estados do Centro-Oeste, em Minas Gerais e no interior de São Paulo, segundo a Climatempo. Um dos pontos negativos do ar muito seco e da falta de chuva por dias seguidos é o aumento da concentração de poluentes na atmosfera.
Sobre o Grupo Climatempo – o Grupo Climatempo é a maior empresa privada de meteorologia do país. Fornece, atualmente, conteúdo para mais de 50 retransmissoras nacionais de televisão, para rádios de todo o Brasil e para os principais portais. Com cerca de 1.100 clientes, a empresa atua principalmente em dois segmentos: o de agronegócios e o de meios de comunicação. Oferece também conteúdo meteorológico estratégico para empresas de moda e varejo, energia elétrica, construção civil, transporte e logística, além de bancos, seguradoras e indústrias farmacêutica e de alimentos. O Grupo é presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 23 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no País.