Climatempo – a umidade relativa do ar permanece baixa no Sudeste do Brasil no início desta semana. De acordo com a Climatempo, os níveis podem chegar a valores considerados de alerta pela Organização Mundial da Saúde – entre 21% e 30% – principalmente no estado de São Paulo, no Triângulo Mineiro e no centro-sul de Minas Gerais. O ar seco, que predomina na região desde a semana passada, está relacionado à entrada de uma massa de ar polar no país, que já se aqueceu e provoca altas temperaturas no período da tarde.
A umidade relativa do ar deve continuar abaixo do normal no Sudeste, no Centro-Oeste e em parte do Sul do Brasil ao longo de quase toda esta semana, segundo a Climatempo. A queda da umidade do ar está ligada à presença de grandes sistemas de alta pressão atmosférica no interior do país, que começam a predominar com a sucessiva passagem de massas polares. O fenômeno, que dificulta a formação de nuvens e a ocorrência de chuva, é bastante comum nesta época do ano no Sudeste. Os períodos mais críticos e longos de ar seco são observados durante o outono, o inverno e em parte da primavera.
A Climatempo destaca que esse parâmetro meteorológico, no entanto, é um dos que mais variam ao longo do dia e do ano. Índices baixos podem ser registrados até mesmo durante épocas tradicionalmente mais chuvosas, a exemplo do que aconteceu em Brasília em 02 de fevereiro de 2010, quando a umidade relativa do ar chegou a 25%.
Sobre o Grupo Climatempo
O Grupo Climatempo é a maior empresa privada de meteorologia do país. Fornece, atualmente, conteúdo para mais de 50 retransmissoras nacionais de televisão, para rádios de todo o Brasil e para os principais portais. Com cerca de 1.100 clientes, a empresa atua principalmente em dois segmentos: o de agronegócios e o de meios de comunicação. Oferece também conteúdo meteorológico estratégico para empresas de moda e varejo, energia elétrica, construção civil, transporte e logística, além de bancos, seguradoras e indústrias farmacêutica e de alimentos. O Grupo é presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 23 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no País.