“Existe gás natural na Bacia Petrolífera de Urucu em quantidade suficiente para abastecer os estados de Rondônia e Amazonas”, garante o candidato ao governo de Rondônia, Confúcio Moura, que apóia a construção do Urucu-Porto Velho na região.
O gasoduto Urucu-Porto Velho, que terá 530 km de comprimento e capacidade para transportar 2,3 milhões de m³/dia, é um dos empreendimentos energéticos mais esperados pela população de Rondônia. O projeto é prioridade no Plano de Governo de Confúcio, da Coligação Aliança por uma Rondônia melhor para todos (PMDB, PDT, PCdoB, DEM e PRTB).
Confúcio revela ainda os motivos que o levam a prioriza o empreendimento. “Primeiro para dar suporte às grandes obras em execução no Estado, como por exemplo, as usinas do rio Madeira e as indústrias, segundo a eventual implantação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) para atender o Pólo industrial em Porto Velho e o terceiro, e último, em razão do aumento do gás natural nas três bacias petrolíferas no Amazonas.”
A justificativa para retomada do projeto é que mesmo Rondônia esteja interligada ao Sistema Elétrico Nacional (SIN) o gás será usado por termelétricas já instaladas em Porto Velho, que não serão desativadas. Isso porque o contrato de geração estabelece que sempre que houver deficiência de energia elétrica em outros estados o sistema termelétrico será ativado.
Outro defensor do projeto é o candidato a reeleição ao Senado, Valdir Raupp, que acredita que os novos investimentos da Petrobras na região só fortalecem a justificativa da implantação do projeto “Nos campos de gás natural de Juruá e Solimões, próximas a bacia petrolífera de Urucu, no Amazonas, por si só já justificam a retomada de novas gestões para viabilizar a construção do gasoduto”, afirma.