Climatempo – o ar poluído, a fumaça das queimadas e a baixa umidade do ar estão causando problemas respiratórios na população de muitas cidades no norte e do centro-oeste do Brasil. Os pronto-socorros estão lotados e as crianças são as mais afetadas. Na última segunda-feira (16), o céu da capital amazonense ficou cinzento, coberto por uma camada de fumaça. Segundo os dados dos aeroportos locais, Eduardo Gomes e Ponta Pelada, o vento predominante na cidade durante aquela manhã era de sul-sudoeste o que pode ter trazido a fumaça gerada pelas queimadas que se proliferam no norte de Mato Grosso e também no sul da região norte. Ontem (17), Rondônia decretou estado de emergência por conta das fumaça das queimadas. Nos próximos dias, a fumaça associada ao calor deve gerar um desconforto enorme à população e agravar problemas de saúde. O vento pode ajudar a propagar os focos de incêndio.
Nesta quarta-feira, (18), a umidade volta a aumentar na maior parte da região Norte, o que favorece a ocorrência de pancadas de chuva, principalmente no período da tarde, o que melhora a qualidade do ar. No entanto, ainda há muita fumaça sobre o sul da região norte onde estão localizadas as cidades de Cruzeiro do Sul, Porto Velho e Rio Branco. No Mato Grosso as queimadas não cessam e a cidade de Alta Floresta continua coberta por muita fumaça com temperatura muito alta. Ao meio-dia os termômetros marcavam 33°C
Amanhã, (19) não há previsão de chuva em Rondônia, Acre, sul do Amazonas e do Pará e no norte de Mato Grosso. Já, no extremo norte do País, inclusive em Manaus, há condições para pancadas de chuva que ajuda a melhorar um pouco a qualidade do ar.
A recomendação para a população destas áreas que sofrem com a umidade baixa e os focos de incêndio é que use roupas leves, aumente a ingestão de líquidos e evite praticar atividades físicas entre 10h e 17h.
Sobre o Grupo Climatempo
O Grupo Climatempo é a maior empresa privada de meteorologia do país. Fornece, atualmente, conteúdo para mais de 50 retransmissoras nacionais de televisão, para rádios de todo o Brasil e para os principais portais. Com cerca de 1.100 clientes, a empresa atua principalmente em dois segmentos: o de agronegócios e o de meios de comunicação. Oferece também conteúdo meteorológico estratégico para empresas de moda e varejo, energia elétrica, construção civil, transporte e logística, além de bancos, seguradoras e indústrias farmacêutica e de alimentos. O Grupo é presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 23 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.