A ingestão de vitamina C é tida pela maioria das pessoas como uma das principais formas de prevenir o resfriado. A ideia remonta de 1970, ano em que o químico norte-americano Linus Pauling, ganhador de dois prêmios Nobel, lançou o livro “Vitamina C e o Resfriado”, no qual pregava que 1 grama diário de vitamina C era o suficiente para reduzir em 45% a incidência de resfriados.
Segundo Mauro Scharf, endocrinologista da DASA, que é representada em Mato Grosso pelas marcas Cedic/ Cedilab e portador do CRM 13009 PR, hoje médicos e nutricionistas questionam o método Pauling de prevenção a gripes e resfriados. Pesquisadores europeus desenvolveram o maior estudo de revisão sobre o papel da vitamina C em relação a esses males e concluíram que a receita é absolutamente ineficaz, exceto para atletas de alta performance, como maratonistas ou triatletas.
“No grupo pesquisado, os que tomavam a vitamina regularmente ficavam doentes com uma frequência 50% menor. Para o resto das pessoas os efeitos preventivos da vitamina C eram os mesmos de um placebo, ou seja, não tinham serventia nenhuma”, afirma Scharf. O endocrinologista reforça que esta análise avaliou que a vitamina C se mostrou útil apenas para aliviar os sintomas de gripes e resfriados e para diminuir o mal-estar do paciente.
Scharf diz que ainda não há explicação para o fato de a suplementação de vitamina C só funcionar como preventivo de gripes e resfriados em atletas. O estudo considerou atletas apenas aqueles que treinam no mínimo uma hora e meia por dia, de cinco a seis vezes por semana. O que se sabe é que, depois de exercícios muito árduos, o organismo precisa recompor tecidos danificados ou extenuados pela atividade intensa.
Nestas funções de esforço físico acontece um grande rebaixamento da presença de vitamina C. “Em geral, até o que se sabe hoje, os benefícios da suplementação de vitamina C na prevenção de gripes e resfriados só valem para quem treina pesado”, finaliza o endocrinologista.
Fonte: The Cochrane Library
Sobre a DASA
A DASA é a maior empresa de medicina diagnóstica e saúde preventiva da América Latina em termos de receita bruta e população e a quinta maior rede no mundo. Com mais de 11,5 mil colaboradores, atende aproximadamente 55 mil pacientes por dia em 321 unidades. Processa em média 10 milhões de exames por mês. Oferece mais de três mil tipos de exames de análises clínicas e diagnóstico por imagem. Atualmente, o grupo é formado por 18 marcas em 12 estados brasileiros e no Distrito Federal – Delboni Auriemo e Lavoisier (SP), Bronstein, Lâmina e MedImagem (RJ); Club DA (RJ e SP); Pasteur e Exame (DF), MedLabor (TO), Frischmann Aisengart e Álvaro (PR), CientíficaLab (ES, MG, RJ e SP), Image Memorial (BA), Lâmina (SC), Atalaia (GO), Cedic e Cedilab (MT) e LabPasteur e Unimagem (CE).
*Informações atualizadas de acordo com os resultados do 2T10.
Sobre o Cedic e Cedilab Medicina Diagnóstica
O Cedic e Cedilab nasceram, respectivamente, há 14 e 9 anos no Mato Grosso e são considerados referências para o segmento de medicina diagnóstica. Juntos, somam mais de 200 colaboradores em nove unidades, que atuam na capital e na região metropolitana. São realizados mais de três mil tipos de exames de análises clínicas e diagnósticos por imagem que contemplam serviços e soluções diferenciados com qualidade, rapidez e alto padrão de atendimento, como a coleta domiciliar. Há dois anos, a marca é escolhida como o prestador de serviços em medicina diagnóstica mais lembrado pela população na região por meio do prêmio Top of Mind, realizado pela revista RDM, com os institutos Newcomdates Tecnologia da informação e Full Time Pesquisa de Mercado . O Cedic e Cedilab fazem parte da DASA, maior empresa de medicina diagnóstica na América Latina e quinta maior no mundo. Para mais informações: www.cedic.com.br e www.cedilab.com.br .