Escaras são uma das doenças mais comuns entre os idosos. As conhecidas escaras são feridas na pele causadas por uma pressão que prejudica a circulação de sangue no local comprimido, nesses casos, a cicatrização é bem mais lenta. Estas feridas ocorrem em locais onde os ossos são mais proeminentes, tais como tornozelos, cotovelos, nádegas e calcanhares. E é formada, principalmente, quando o idoso fica muito tempo acamado.
Como tratamento eficaz, o Laboratório Apsen desenvolveu junto à Universidade de Ribeirão Preto, um medicamento feito à base do barbatimão, uma planta característica do cerrado brasileiro que tem alto poder cicatrizante. O medicamento consiste numa pomada que atua profundamente nas feridas, participando de forma eficiente de todos os processos da cicatrização.
O que se sabe é que a imobilidade e o fato do idoso ter que ficar mais tempo acamado ou muitas horas em uma mesma posição, leva a maior predisposição a ter as escaras. Além de a imobilidade ser um fator de risco ao desenvolvimento de escaras pelo idoso, outros fatores como a perda de urina, que aumenta a umidade da pele enfraquecendo-a e odiabetes, que altera a circulação de sangue, também são fatores que podem desenvolvê-las.
“As escaras são consideradas um problema de saúde grave, podendo causar complicações como infecções e, por isto, é muito importante prevení-las. O primeiro sinal de que o idoso possa estar desenvolvendo uma escara é uma vermelhidão na pele, mas a ferida pode se tornar mais profunda se não bem cuidada e até mesmo atingir o osso, expondo músculo, gorduras e nervos”, afirma a Dra. Rita de Cássia Salhani Ferrari, médica geriatra responsável pelo Departamento Médico Científico da Apsen Farmacêutica,
Como prevenir esta importante doença?
Deve-se frequentemente mudar o idoso acamado ou imobilizado de posição a cada 2 horas no máximo, utilizar colchões especiais como os de água ou ar, utilizar protetores ou almofadas macias nos locais mais afetados, para evitar a pressão, e manter a pele sempre limpa e seca.
Porém, se as escaras já se manifestaram, elas deverão ser tratadas. E o tratamento pode ser tópico (local) ou sistêmico. O tratamento sistêmico consiste em melhorar a nutrição e controlar a infecção.
O tratamento tópico consiste na limpeza da ferida com medicamentos tópicos, curativos ou limpeza cirúrgica (esta em casos mais graves). Dentre os tratamentos tópicos que podem ser utilizados, há uma substância derivada do barbatimão, que é 100% brasileira, oriunda do nosso Cerrado. Essa planta possui um alto poder de cicatrização, além de ter ação antiinflamatória (diminui a inflamação que existe na ferida) e antimicrobiana (ação contra algumas bactérias que podem mais comumente causar infecção na ferida).
Esta planta possui quase um século de uso documentado tradicionalmente como cicatrizante. Seu alto poder de cicatrização ocorre porque ela contém substâncias chamadas taninos, que promovem a formação de uma película protetora na região da ferida, fazendo com que a pele se reepitelize (cicatrize) mais rapidamente.
O objetivo do medicamento é oferecer um “envelhecer saudável”. Para isso, a prevenção e o tratamento de doenças que mais acometem esta faixa etária devem ser realizados adequadamente para que a qualidade de vida do idoso seja a melhor possível. E devemos lembrar que algumas vezes a biodiversidade brasileira nos traz substâncias valiosas para este fim. Cada vez mais nos aproximamos de uma maior expectativa de vida. Envelhecer significará viver mais e melhor!
Sobre a Apsen Farmacêutica
O compromisso com a saúde e a excelência de seus produtos, além da qualidade de vida do capital humano da empresa, fazem da Apsen uma companhia de destaque no mercado farmacêutico. São mais de 40 anos de muita garra, investimentos e alta tecnologia que resultam em conquistas cada vez maiores do setor. A Apsen, 100% nacional, atua em áreas como urologia, reumatologia, ortopedia, otorrinolaringologia, neurologia, geriatria, psiquiatria, ginecologia, gastroenterologia, pediatria, entre outras. www.apsen.com.br
Sobre a Dra. Rita de Cássia Salhani Ferrari
Médica formada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP – Escola Paulista de Medicina), com Fellowship no Geriatric Medicine Fellowship Training Program, na University of Pennsylvannia, e com especialização em Fitomedicina pela UNIFESP. Atua há 17 anos na prospecção e pesquisa de novos medicamentos.