Mulheres serão entrevistadas na Campanha Nacional de Vacinação contra a Pólio, no dia 12. Estudo vai identificar cuidado ao pré-natal, parto e primeiro ano do bebê
Uma pesquisa do Ministério da Saúde vai investigar os principais problemas de saúde que atingem as mulheres, durante e após a gravidez, e as crianças menores de um ano na Amazônia Legal e no Nordeste do país. A Chamada Neonatal: avaliação da atenção ao pré-natal e aos menores de um ano será realizada em 12 de junho e terá as mães como principais aliadas. Em Rondônia, 25 postos de vacinação em quatro cidades, incluindo a capital Porto Velho (veja lista abaixo), vão estar mobilizados na ação.
No próximo sábado, mulheres que levarem os filhos (com menos de um ano) para vacinar na primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Pólio serão convidadas a informar sobre a gravidez e o parto delas, como o bebê foi cuidado e se tiveram problemas depois que o filho nasceu. A pesquisa é uma das ações do Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil, um compromisso do governo federal firmado com 17 estados das duas regiões, para reduzir a mortalidade infantil em no mínimo 5% ao ano, até 2011.
“Para proteger a vida do filho, a mulher precisa estar bem emocionalmente após o parto, mesmo com os novos desafios da vida. Se ela está triste, a nova mãe vai precisar de apoio profissional”, explica o coordenador do Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil do Ministério da Saúde, Adson França, assessor especial do ministro José Gomes Temporão. “O Ministério da Saúde quer saber como melhorar a atenção ao pré-natal, ao parto e o cuidado da criança no primeiro ano de vida”, completa a diretora do Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit) do MS e coordenadora da pesquisa, Leonor Pacheco.
O Ministério da Saúde pretende alcançar 26 mil mães, em todo o País, e obter informações importantes para identificar os problemas enfrentados por elas. No total, cinco mil pesquisadores, entre profissionais e estudantes da área de saúde, estarão mobilizados em mais de mil postos de vacinações de 255 municípios prioritários do Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil no Nordeste e na Amazônia Legal (veja lista de municípios abaixo). Os postos de vacinação foram selecionados por sorteio.
O pacto é um compromisso do governo federal, firmado em 2009 com 17 estados das duas regiões, para reduzir a mortalidade infantil em no mínimo 5% ao ano, até 2011. Essa ação é concentrada em 154 municípios de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, e em 101 cidades em nove estados da Amazônia Legal: Amapá, Acre, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Roraima, Rondônia e Tocantins.
PESQUISA – Será investido R$ 1,2 milhão na pesquisa, que é coordenada pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O estudo também será uma importante ferramenta de planejamento das ações do Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil no Nordeste e na Amazônia Legal.
Além de medir o peso e o comprimento das crianças para a avaliação nutricional, os pesquisadores vão coletar dados para investigar a cobertura e a qualidade da atenção ao pré-natal, parto e puerpério (período até 42 dias após o parto). Também serão avaliados: indicadores de morbidade materna; prevalência de sintomas de depressão pós-parto; mediana de aleitamento materno; e características sociais da família. Os dados deverão ser consolidados e divulgados até o final do segundo semestre deste ano.
PARTICIPAÇÃO DAS MÃES – As mães com filhos menores de um ano serão convidadas a participar da pesquisa, logo que chegarem ao posto de saúde. Se a resposta for positiva, os pesquisadores vão identificar a criança com uma fitinha no braço. A mãe só será entrevistada depois de ter o filho vacinado. Os pesquisadores aplicarão o questionário às mães e, posteriormente, as crianças terão o peso e o comprimento medidos. A entrevista vai durar de 20 a 30 minutos. Nas capitais, os pesquisadores poderão visitar a residência da mãe, caso ela não esteja acompanhando a criança no dia da vacinação. As mulheres que colaborarem poderão tirar dúvidas sobre o projeto e sobre a participação delas durante a entrevista ou depois. Cada uma delas será informada do telefone e do endereço dos pesquisadores. COMPROMISSO – De 1990 a 2008, o Brasil reduziu a taxa de mortalidade infantil de 47,1 mortes por mil nascidos vivos para 19,0. No Nordeste, essa queda foi de 65% – no período, caiu de 75,8 para 26,7 – e no Norte foi de 54% – diminuiu de 45,9 para 21,1. Apesar da significativa redução, os índices nas duas regiões ainda são os mais altos do país. A taxa de mortalidade materna no país, por sua vez, foi reduzida de 140 para 75 mortes de mães por 100 mil nascidos vivos (NV). Para atingir a meta do Objetivo do Milênio 5 – Melhorar a Saúde Materna – o Brasil deve diminuir a taxa para 35 mortes por 100 mil NV.
Saúde convoca mães de Rondônia a participar de pesquisa sobre saúde materna e infantil
Mulheres serão entrevistadas na Campanha Nacional de Vacinação contra a Pólio, no dia 12. Estudo vai identificar cuidado ao pré-natal, parto e primeiro ano do bebê
Uma pesquisa do Ministério da Saúde vai investigar os principais problemas de saúde que atingem as mulheres, durante e após a gravidez, e as crianças menores de um ano na Amazônia Legal e no Nordeste do país. A Chamada Neonatal: avaliação da atenção ao pré-natal e aos menores de um ano será realizada em 12 de junho e terá as mães como principais aliadas. Em Rondônia, 25 postos de vacinação em quatro cidades, incluindo a capital Porto Velho (veja lista abaixo), vão estar mobilizados na ação.
No próximo sábado, mulheres que levarem os filhos (com menos de um ano) para vacinar na primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Pólio serão convidadas a informar sobre a gravidez e o parto delas, como o bebê foi cuidado e se tiveram problemas depois que o filho nasceu. A pesquisa é uma das ações do Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil, um compromisso do governo federal firmado com 17 estados das duas regiões, para reduzir a mortalidade infantil em no mínimo 5% ao ano, até 2011.
“Para proteger a vida do filho, a mulher precisa estar bem emocionalmente após o parto, mesmo com os novos desafios da vida. Se ela está triste, a nova mãe vai precisar de apoio profissional”, explica o coordenador do Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil do Ministério da Saúde, Adson França, assessor especial do ministro José Gomes Temporão. “O Ministério da Saúde quer saber como melhorar a atenção ao pré-natal, ao parto e o cuidado da criança no primeiro ano de vida”, completa a diretora do Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit) do MS e coordenadora da pesquisa, Leonor Pacheco.
O Ministério da Saúde pretende alcançar 26 mil mães, em todo o País, e obter informações importantes para identificar os problemas enfrentados por elas. No total, cinco mil pesquisadores, entre profissionais e estudantes da área de saúde, estarão mobilizados em mais de mil postos de vacinações de 255 municípios prioritários do Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil no Nordeste e na Amazônia Legal (veja lista de municípios abaixo). Os postos de vacinação foram selecionados por sorteio.
O pacto é um compromisso do governo federal, firmado em 2009 com 17 estados das duas regiões, para reduzir a mortalidade infantil em no mínimo 5% ao ano, até 2011. Essa ação é concentrada em 154 municípios de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, e em 101 cidades em nove estados da Amazônia Legal: Amapá, Acre, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Roraima, Rondônia e Tocantins.
PESQUISA – Será investido R$ 1,2 milhão na pesquisa, que é coordenada pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O estudo também será uma importante ferramenta de planejamento das ações do Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil no Nordeste e na Amazônia Legal.
Além de medir o peso e o comprimento das crianças para a avaliação nutricional, os pesquisadores vão coletar dados para investigar a cobertura e a qualidade da atenção ao pré-natal, parto e puerpério (período até 42 dias após o parto). Também serão avaliados: indicadores de morbidade materna; prevalência de sintomas de depressão pós-parto; mediana de aleitamento materno; e características sociais da família. Os dados deverão ser consolidados e divulgados até o final do segundo semestre deste ano.
PARTICIPAÇÃO DAS MÃES – As mães com filhos menores de um ano serão convidadas a participar da pesquisa, logo que chegarem ao posto de saúde. Se a resposta for positiva, os pesquisadores vão identificar a criança com uma fitinha no braço. A mãe só será entrevistada depois de ter o filho vacinado. Os pesquisadores aplicarão o questionário às mães e, posteriormente, as crianças terão o peso e o comprimento medidos.
A entrevista vai durar de 20 a 30 minutos. Nas capitais, os pesquisadores poderão visitar a residência da mãe, caso ela não esteja acompanhando a criança no dia da vacinação. As mulheres que colaborarem poderão tirar dúvidas sobre o projeto e sobre a participação delas durante a entrevista ou depois. Cada uma delas será informada do telefone e do endereço dos pesquisadores.
COMPROMISSO – De 1990 a 2008, o Brasil reduziu a taxa de mortalidade infantil de 47,1 mortes por mil nascidos vivos para 19,0. No Nordeste, essa queda foi de 65% – no período, caiu de 75,8 para 26,7 – e no Norte foi de 54% – diminuiu de 45,9 para 21,1. Apesar da significativa redução, os índices nas duas regiões ainda são os mais altos do país.
A taxa de mortalidade materna no país, por sua vez, foi reduzida de 140 para 75 mortes de mães por 100 mil nascidos vivos (NV). Para atingir a meta do Objetivo do Milênio 5 – Melhorar a Saúde Materna – o Brasil deve diminuir a taxa para 35 mortes por 100 mil NV.