A nuvem de fumaça das queimadas que atingem o Acre pôde ser sentida e notada em diversas áreas urbanas do Estado nessa segunda-feira(16). Segundo informações do Instituto Nacional de Meteorologia, o INMET, as últimas 24 horas já registraram 75 focos. De acordo com informações da SOMAR Meteorologia, a última chuva foi registrada em Rio Branco-AC, um dos municípios mais afetados, ocorreu em 1° de junho desse ano, com acumulado de 18mm. Além disso, é importante reforçar que a média climatológica para os meses de inverno fica em torno de apenas 40mm. Segundo os meteorologistas da SOMAR, não há previsão para chuvas nos próximos dias e a temperatura pode chegar a 39°c.
Entre os reflexos mais diretos dessa concentração de fumaça e tempo seco é a concentração de poluentes. Além de muito desconforto à população, somada às condições extremas de temperatura e baixa umidade, a poluição das queimadas intensificam principalmente problemas respiratórios e cardíacos.
AEROPORTO
O aeroporto Plácido de Castro permanece inconstante, com fechamentos intercalados, operando por instrumentos, por conta do volume de fumaça que cobre o céu da cidade de Rio Branco. Dessa forma, os passageiros enfrentam muitos transtornos e longas horas de espera. De acordo com a Gol, no último sábado (14), houve realmente, problema com o voo 1939. Por não conseguir pousar, o avião voltou a Manaus. Mas, ainda no sábado a situação foi normalizada. De acordo com a SOMAR Meteorologia a visibilidade hoje chegou a 500 metros. Para que o aeroporto opere com a ajuda de aparelhos é necessário que haja visibilidade acima de 1.600 metros.
Segundo informações da Sala de Situação do Governo do Estado, o momento atual é crítico com a fumaça vinda, principalmente, do sul do Estado do Amazonas, Rondônia, Mato Grosso e Bolívia. Além da visibilidade, obras na pista do aeroporto tem sido outro obstáculo enfrentado pelos pilotos, até o mês de outubro, antes que comece período de chuvas.
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