A manhã desta terça-feira foi marcada pela abertura do Seminário de Apresentação do Plano de Contingência das Ações de Combate à Dengue em Ji-Paraná. O evento, que segue durante toda a tarde, tem por objetivo discutir com os diversos segmentos da sociedade e servidores da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) lotados no setor de Controle de Vetores ações para o combate da doença no município este ano.
Os trabalhos foram abertos com o diretor do Departamento de Vigilância em Saúde, Milton Rodrigues, explicando o porquê do seminário, destacando as estratégias a serem adotadas este ano visando o melhor uso do aparato disponibilizado pela Secretaria, bem como a importância da função de cada um dos 70 servidores envolvidos, direta ou indiretamente, no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue.
Na seqüência, o secretário de Saúde, José Batista da Silva, fez um apelo aos servidores do Departamento para que repetissem o esforço dispensado no ano passado no combate à dengue em Ji-Paraná. Batista reiterou total apoio às ações que visam erradicar a doença no município.
Faltou participação
De preocupante, segundo Milton Rodrigues, apenas a falta de participação da sociedade organizada, como instituições ligadas ao comércio, representantes do Poder Legislativo Municipal e do Poder Judiciário, todos convidados com antecedência a participar dos debates sobre as ações a serem desenvolvidas no município contra a doença que tem vitimado milhares de pessoas em todo País.
“No ano passado fomos, como representantes da Saúde, muito cobrados pela sociedade, empresários e Poderes, mas é preciso ter consciência de que a batalha contra a dengue é uma luta que tem que ter a participação de todos, sem exceção”, disse o diretor da Vigilância em Saúde, em entrevista ao Espaço Cidadão, programa que vai ao ar todas as terças-feiras, das 11 às 12 horas, pela Rádio Alternativa 104,9 FM.
Nova Frente
De novidade, a parceria que está sendo coordenada entre o Controle de Vetores e as equipes do Programa Saúde da Família, que hoje conta com mais de 150 agentes comunitários de saúde. A intenção, preconizada pelo Ministério da Saúde, é de que os agentes de saúde participem da campanha com a orientação às famílias visitadas sobre como se evitar a proliferação do mosquito nas residências e nos quintais, bem como na identificação dos sintomas da doença.