Está cada vez mais caro viver em São Paulo. Segundo o Índice de Custo de Vida da Classe Média (ICVM), aferido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e Ordem dos Economistas do Brasil (OEB), o custo de morar na capital paulista subiu 0,26% na comparação entre agosto e setembro. Desde o começo do ano, o ICVM já registra elevação de 4,3%.
Os gastos que mais impactaram no custo de vida dos paulistanos foram os com habitação e alimentação, que tiveram impulso de 0,29% e 0,20%, respectivamente, em setembro. Quanto à habitação, os destaques são os gastos com aluguel, produtos de limpeza e conta de celular, que ficaram, respectivamente, 0,52%, 0,77% e 1,75% mais caros que no mês anterior. Já entre os alimentos, o preço do File Mignon, da Picanha e das carnes de aves apresentaram aumento considerável, de 5,85%, 3,67% e 3,98%, respectivamente.
A feijoada também está mais cara. Em setembro, quase todos os componentes do tradicional prato brasileiro ficaram mais caros. O preço do arroz subiu 2,87% e o do feijão, 3,73%. O toucinho defumado, os pertences da feijoada e a carne seca ficaram, respectivamente, 0,44%, 0,68% e 2,47% mais “salgados”. Dos acompanhamentos, só a laranja ficou mais cara, 0,76%. A couve e a farofa, por outro lado, ficaram 2,81% e 0,85% mais baratas. E para aqueles que gostam de acompanhar a feijoada com uma bela caipirinha, as notícias não são melhores. O preço da cachaça subiu 1,52%, o do açúcar, 2,37%, e o do limão, 20,98%.
Os outros quesitos analisados pelo ICVM, transportes, despesas pessoais, vestuário, saúde e educação, tiveram impulso de 0,08%, 0,13%, 0,78%, 0,66% e 0,04%, respectivamente.
Sobre a Fecomercio
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Responsável por administrar, no Estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), representa um segmento da economia que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes e congrega 152 sindicatos patronais que respondem por 11% do PIB paulista – cerca de 4% do PIB brasileiro – gerando em torno de cinco milhões de empregos.