A taxa de desemprego de abril foi 6,4%, a mais baixa para o mês desde 2002, informou na última quinta-feira (26) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em abril do ano passado, a desocupação ficou em 7,3%.
De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, a população desocupada chegou a 1,5 milhão de pessoas e ficou estável em relação a março de 2011. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, registrou queda de 10,1%. Já a população ocupada somou 22,3 milhões, ficando estável em comparação com março. No confronto com abril de 2010, ocorreu elevação de 2,3% nessa estimativa, representando um adicional de 492 mil ocupados em doze meses.
O estudo aponta que o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (10,8 milhões) não apresentou variação significativa em relação a março. Na comparação com abril de 2010, houve aumento de 6,8%, representando um adicional de 686 mil postos de trabalho com carteira assinada. O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 1.540,00) apresentou recuo de 1,8% na comparação mensal e aumento de 1,8% frente a abril do ano passado.
De acordo com o IBGE, em nenhuma das regiões metropolitanas foi registrada variação significativa se comparado a março. Em relação ao mesmo período de 2010, foram observados recuos em Recife (1,6 ponto percentual), Rio de Janeiro (1,1 ponto percentual) e Porto Alegre (0,8 ponto percentual). Nas outras regiões, houve estabilidade.
Nível de ocupação – O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) estimado em abril (53,4%) não variou em relação a março, mas esse índice apresentou elevação de 0,5 ponto percentual na comparação com abril do ano passado. Regionalmente, na comparação mensal, todas as regiões mantiveram estabilidade nesse indicador. Apenas em Porto Alegre houve alta de 2,6 pontos percentuais frente a abril de 2010. A análise da ocupação, segundo os grupamentos de atividade, mostrou que, de março para abril, todos os grupamentos permaneceram estáveis. No confronto anual, houve acréscimo no contingente de trabalhadores dos serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira em 5,6% e também em outros serviços, como alojamento, alimentação, transporte, armazenagem e comunicações, limpeza urbana, atividades associativas, culturais e desportivas e serviços pessoais, com oscilação de 5,4%.
A íntegra da Pesquisa Mensal de Empregos pode ser conferida no site do IBGE no endereço www.ibge.gov.br.