Com a proximidade da Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil, em 12 cidades-sede, os institutos federais de educação, ciência e tecnologia começam a oferecer programas e cursos de capacitação em idiomas estrangeiros e em áreas que terão grande demanda, como serviços, turismo e hospitalidade, entre outras. Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Recife e Salvador são as cidades que vão receber jogos do Mundial.
No Rio Grande do Sul, mil mulheres passarão por cursos de capacitação em hospitalidade e turismo para atuar durante o Mundial. O curso faz parte do programa Instituto Federal na Copa, que terá como executores os institutos federais de educação, ciência e tecnologia.
O acordo de cooperação técnica foi firmado em Brasília, no dia 6 último, pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e as secretarias gaúchas de Políticas para as Mulheres e de Esportes e Lazer. “O convênio vai aumentar as condições de empregabilidade das mulheres envolvidas no projeto”, disse o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco. “Será um passo inicial para novos acordos com este e com outros públicos do estado.”
De acordo com a secretária estadual de Políticas para as Mulheres, Márcia Santana, já foram selecionadas as mil mulheres que vão receber a formação. “São lideranças sociais, que atuarão como multiplicadoras na formação de novas acolhedoras, na recepção aos turistas no período da Copa e no combate ao turismo predatório e sexual”, disse.
Mulheres Mil — O MEC e a secretaria gaúcha de Políticas para as Mulheres firmarão convênio também para a qualificação profissional por meio do Mulheres Mil, programa da Setec que atende mulheres em situação de vulnerabilidade social. Para Eliezer Pacheco, os institutos federais podem criar ambiente de acolhimento sustentável para as mulheres que compõem o perfil das pessoas atendidas pelo programa — mães de baixa renda, em situação de risco social e expostas a ambientes violentos. “O acolhimento é essencial, pois elas já perderam muito e está na hora de recuperarem a autoestima em novas condições, com qualificação para o trabalho e com oportunidade de conclusão do ensino fundamental, alfabetização ou ensino médio”, afirmou.
Assessoria de Imprensa da Setec