Inflação São Paulo – O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, ficou em 0,24%, na segunda prévia de abril, ante 0,14%, na primeira apuração do mês, e 0,15%, no fechamento de março. Os alimentos continuam empurrando a taxa para cima, mas apresentaram variação um pouco menos intensa neste levantamento (0,44% ante 0,46%).
A segunda maior pressão inflacionária foi verificada no grupo despesas pessoais, com taxa de 0,50% ante uma deflação de 0,09%. Neste caso, houve influência dos cigarros, com elevação média de 5,75%. Em saúde, a taxa atingiu 0,51% ante 0,36% e, em vestuário, 0,61% ante 0,52%.
No grupo transportes ocorreu decréscimo, com o IPC passando de 0,15% para 0,11%. Em educação, a taxa ficou praticamente estável, ao passar de 0,05% para 0,04%. Já em habitação, foi registrada a terceira queda (-0,03%), mas com menos intensidade do que no último levantamento (-0,12%).
Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil
Edição: Juliana Andrade
IPC-S diminui em três das sete capitais pesquisadas
Rio de Janeiro – A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) diminuiu em três das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na segunda leitura de abril.
De acordo com dados divulgados hoje (17), o maior decréscimo foi observado em Salvador, onde a taxa passou de 0,44%, na semana de 7 de abril, para 0,3%, na semana de 15 de abril, o que representa uma diminuição de 0,14 ponto percentual.
As demais capitais que apresentaram decréscimos em suas taxas foram Brasília (de 0,72% para 0,6%) e Recife (de 0,79% para 0,59%).
Por outro lado, a inflação medida pelo IPC-S aumentou em São Paulo (de 0,59% para 0,66%), capital com maior peso na formação do índice, Belo Horizonte (de 0,33% para 0,41%), Porto Alegre (de 0,63% para 0,65%) e Rio de Janeiro (de 0,57% para 0,58%).
O IPC-S mede, toda semana, a inflação mensal nas classes de despesa alimentação; habitação; vestuário; saúde e cuidados pessoais; educação, leitura e recreação; transportes; e despesas diversas. Na segunda apuração de abril, a taxa média ficou em 0,57%, 0,01 ponto percentual abaixo da registrada no levantamento anterior.
Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil
Edição: Lílian Beraldo