Uma frente fria parada sobre a costa de São Paulo, um outro sistema meteorológico chamado de Vórtice Ciclônico sobre o Nordeste e áreas de instabilidade no interior do Brasil chamadas de Alta da Bolívia geram o maior sistema chuvoso do país, conhecido por Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS).
E o padrão de distribuição da chuva não muda muito a partir de agora. De acordo com os meteorologistas da Somar, nos próximos dias o sistema mantém as chuvas fortes sobre o Estado de São Paulo, sul e oeste de Minas Gerais, sul do Rio de Janeiro e em de boa parte das Regiões Norte e Centro-Oeste. Também há previsão de chuva forte no leste de Santa Catarina e no leste e norte do Paraná. De uma forma geral, o acumulado varia entre 50mm e 100mm, passando dos 150mm entre o Mato Grosso, Amazonas e Pará.
A grande novidade desta segunda metade de semana fica por conta do Nordeste. A combinação da borda do Vórtice Ciclônico com a aproximação da Zona de Convergência Intertropical faz com que as chuvas fortes e generalizadas retornem para todo o norte da Região, além de partes do oeste e norte da Bahia. De uma forma geral, o acumulado oscila entre 30mm e 70mm até o domingo, com as chuvas mais significativas previstas para o Estado do Piauí.
Por outro lado, Roraima, a maior parte da Bahia e de Minas Gerais, o Espírito Santo, o centro e norte do Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul vão ter cinco dias com pouca chuva.
Temperaturas
O aumento da chuva em boa parte do Brasil inibe o calor extremo. Mesmo assim, a sensação será de abafamento na maior parte dos Estados. Apenas entre São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais e na Serra Geral, entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, a temperatura máxima fica mais baixa nos próximos dias.