Acumulado não será elevado, mas aumenta a umidade relativa do ar e ajuda na dispersão dos poluentes. A chuva retorna essa semana para partes do Paraná, São Paulo e Minas Gerais, Estados que não recebiam precipitações há pelo menos um mês. Segundo previsão da Somar, o acumulado não será elevado, porém servirá para aumentar a umidade relativa do ar e dispersar a poluição.
Já no Centro-Oeste, apesar do frio em Mato Grosso e em Mato Grosso do Sul, a chance de chuva permanecerá baixa.
Aliás, depois de muitas semanas com calor intenso, o inverno reaparece, com mínimas próximas de 0°C e formação de geadas em algumas cidades do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina até a quarta-feira. Apesar do frio, não há risco para lavouras de milho recém instaladas e para o trigo do Rio Grande do Sul.
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A tempestade tropical Isaac, que se formou na última quarta-feira no Oceano Atlântico e atravessou o mar do Caribe, está hoje no Golfo do México com ventos de 101 km/h. A tormenta já causou estragos no Haiti e Cuba.
As simulações mostram que a tempestade deve se tornar um furacão de categoria 1 na escala de cinco níveis Saffir-Simpson nas próximas 45 horas e vai atingir o Alabama, Mississippi e Louisiana, que já decretaram estado de emergência.
A grande preocupação dos norte-americanos é que exatamente 7 anos depois do Furacão Katrina, catástrofe que causou o maior número de mortes e o maior prejuízo para os Estados Unidos, um novo fenômeno vai atingir a cidade de Nova Orleans. A previsão dos meteorologistas é que o Isaac chegue com ventos de 148km/h na mesma região atingida pelo Katrina.
No dia 29 de agosto de 2005 o Katrina passou devastando a cidade americana de Nova Orleans e deixou 1.800 mortos e um prejuízo de bilhões para o governo dos Estados Unidos.
Empresas produtoras de energia já preparam para a chegada do furacão. Elas trabalham para adiantar o serviço e paralisar as atividades nos dias que tempestade passar pela região.
O furacão forma quando há ar quente e úmido no oceano. Uma grande área de nuvens surge e começa a girar, dando origem à forma espiral característica. O furacão é conhecido por causar chuvas e ventos fortes, e pode ter milhares de quilômetros de diâmetro. Geralmente, se dissipa quando atinge o continente.
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Rafaela Fávaro