Rio de Janeiro – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) no mês de setembro ficou em 0,27%, divulgou hoje (9) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado contribui para que o acumulado do ano de 2013 seja menor do que o de 2012. De janeiro a setembro deste ano, o INPC chegou a 3,61%. Em igual período do ano passado o valor somado era 4,11%. A taxa acumulada em doze meses também foi menor em setembro do que no período anterior, encerrado em agosto. A inflação para as famílias com renda até cinco salários mínimos está em 5,69%, contra 6,07% no outro período.
Apesar disso, o índice de agosto foi 0,11 ponto percentual menor que o de setembro (0,16%). Os produtos alimentícios saíram de um patamar de -0,14% para 0,05%, enquanto os não alimentícios evoluíram de 0,29% para 0,37%.
Ao subirem 1,28% em Porto Alegre, os alimentos em domicílio contribuíram para que a capital tivesse o maior índice entre as regiões metropolitanas pesquisadas (0,63%). O mesmo item, em queda de 1,16% em Salvador, fez com que a cidade tivesse a menor variação (-0,06%).
Vinícius Lisboa
Repórter da Agência Brasil
Edição: Talita Cavalcante
—
Despesas com alimentos e habitação pressionam inflação em São Paulo
Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo atingiu 0,29% na primeira prévia de outubro. A variação é 0,04 ponto percentual superior ao apurado na última semana de setembro (0,25%) e teve influência, principalmente, dos grupos habitação e alimentação.
Os itens alimentícios cujos preços estavam em queda desde o fechamento de agosto apresentaram uma alta de 0,25% em relação ao registrado anteriormente (-0,01%), o que resultou na segunda maior contribuição do aumento médio do IPC. Pelos cálculos da Fipe, o grupo habitação foi o que mais ajudou na elevação inflacionária embora tenha se mantido estável em comparação ao encerramento de setembro, com 0,28%.
No grupo saúde houve aumento de 0,69%, mas com queda no ritmo de alta em relação à última apuração (0,72%). Também diminuiu a velocidade de alta em vestuário, passando de 1,11% para 0,75%. O mesmo ocorreu em despesas pessoais com 0,24% ante 0,20%.
Já o grupo transportes indicou ligeiro avanço, de 0,12% para 0,14%; em educação, o índice ficou em 0,10% ante 0,09%.
Edição: Talita Cavalcante