O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, encerrou fevereiro com taxa de 0,52%. No fechamento de janeiro, o índice ficou em 0,94%. Com o resultado de fevereiro, o acumulado do bimestre alcançou alta de 1,46% e, em 12 meses, 4,2%.
Em um ano, a maior elevação ocorreu em educação (8,65%), seguido por saúde (7,74%), despesas pessoais (5,99%), alimentação (4,5%); transportes (3,2%) e vestuário (3,09%).
Em fevereiro, cinco dos sete grupos pesquisados apresentaram redução no ritmo de aumentos comparado ao mês anterior: em habitação (de 0,57% para 0,49%), alimentação (de 0,7% para 0,51%), transportes (0,6% para 0,49%), despesas pessoais (de 1,96% para 0,83%, e educação (de 6,95% para 0,41%).
Já em saúde, o índice subiu de 0,34% para 0,68% e em vestuário, os preços mantiveram-se em queda de 0,02%, porém, com bem menos intensidade do que no encerramento de janeiro (-0,25%).
Marli Moreira – Repórter da Agência Brasil
Edição: Lílian Beraldo
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Os investidores e analistas do mercado financeiro refizeram as estimativas para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e já admitem um recuo de 6,02% para 6% em 2014.
As expectativas do setor estão no boletim Focus , divulgado semanalmente pelo Banco Central (BC). Por outro lado, a estimativa para o câmbio piorou: a relação entre a moeda norte-americana e o real passou de R$2,45 para R$ 2,47 no fim do ano.
A taxa básica de juros (Selic) , na percepção do mercado financeiro, deverá fechar 2014 em 11% ao ano, com a Dívida Líquida do Setor Público passando de 34,8% para 34,9% em proporção ao Produto Interno Bruto (PIB), que foi mantido em 1,91%. A produção industrial, por sua vez, deverá cair mais do que o previsto no último boletim, divulgado na semana passada, descendo de 2,2% para 2%.
Nas contas externas, o déficit em conta corrente permanece em US$ 73 bilhões, com o saldo da balança comercial sendo projetado em US$ 8,25 bilhões ante os US$ 8 bilhões da estimativa anterior. Os investimentos estrangeiros diretos passam também de US$ 57,5 bilhões para US$ 58 bilhões.